Instabilidades dessa semana
revelam confiança no país
O risco-país e o dólar fecharam a semana em queda. A cogitação inicial para a queda do dólar está associada à expectativa de entrada de novos recursos estrangeiros destinados ao pagamento das ações relativas à oferta do Banco do Brasil e à entrada de US$ 200 milhões referentes à emissão de papéis do Banco Cruzeiro do Sul no exterior.A moeda-norte americana caiu para R$ 1,777, ou seja , 1% em um único dia. Mas como explicar o comportamento da taxa que mede o risco País? Fechou a semana aos 243 pontos, mostrando que o Brasil já começa a ganhar certa independência, em suas avaliações, do comportamento do mercado internacional. Como se houvesse um consenso entre investidores de que o Brasil passou a depender muito mais dos mercados internos e muito menos dos mercados internacionais. Exageros à parte, essa última avaliação do risco-país está nessa direção.
Nem mesmo o relatório de emprego dos Estados Unidos foi capaz de reverter essa avaliação. Os Estados Unidos fecharam 125 mil postos de trabalho. A expectativa era de 110 mil. A taxa de desocupação passou de 9,7% para 9,5%.
Nada poderia ser pior para finalizar a semana: a recuperação econômica dos Estados suspira.
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