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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Recuperação mundial em dúvida

Indicadores econômicos norte-americanos decepcionam.
Nos Estados Unidos, os indicadores de auxílio desemprego esfriam as expectativas de investidores. Os Pedidos semanais de Auxílio Desemprego cresceram para 472 mil. Analistas imaginavam um máximo de 455 mil pedidos. O ISM Industrial de maio também frustrou a todos, ficando abaixo do previsto, com crescimento para 45,8 pontos. As vendas de imóveis pendentes caíram 30%, nesse mesmo mês. Chegamos, sem dúvida, a desempenhos críticos, que põem em dúvida a consistência da recuperação dos Estados
Unidos.
O crescimento da produção do setor industrial da Zona do Euro perdeu velocidade em junho. Suspeitou-se que a recuperação da União Européia está perdendo força. O índice dos gerentes de compra (PMI) da Zona do Euro caiu para 55,6 no mês de junho.
A China fechou o conjunto das notícias ruins. O índice de gerentes de compra também caiu de 53,9 em maio, para 52,1 em junho.No Brasil, o IPC-S (4ª semana junho) apontou para deflação de 0,21%. A Pesquisa Industrial Mensal também esteve abaixo das expectativas de mercado, que imaginava crescimento de 1,5%. Entretanto, a taxa permaneceu estável em maio, deixando a impressão de que a alta da Selic penalizou a produção e o emprego, não o consumo. De positivo, apenas o anúncio de que as vendas domésticas de veículos subiram 4,65% em junho.
Tudo preocupou. A impressão que fica é a de que os governos nacionais, nas economias desenvolvidas, ainda não podem estar ausentes.

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