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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Redess sociais

Remanesce a necessidade de quantificar o efeito das redes sociais sobre os negócios
As atividades de pré e pós-compra do consumidor ganham grande ênfase com o advento das redes sociais. Recomendações, críticas, opiniões e elogios podem trazer grandes consequências às instituições?
A afirmação generalizada diz que sim e, pessoalmente, mantenho comigo essa mesma certeza. Resta saber, em números, qual o real impacto desses elementos nas vendas e nas imagens das empresas.
Há um ano atrás tomei conhecimento de estudo que afirmava que a cada post realizados nessas redes sobre uma determinada empresa, 10% dos participantes modificavam seus comportamentos, cancelando uma assinatura, deixando a Marca em favor de outra ou, pó exemplo, adotavam um novo produto. Os demais 90% sofrem o impacto, mas não reagem pelo menos imediatamente. O estudo afirmava ainda que a repetição dessas mensagens, fossem elas positivas ou negativas, poderia potencializar o efeito viral.
Tudo parece bem lógico. Mas para quem tem o hábito de trabalhar com atitudes e comportamento de consumidores fica difícil imaginar que a eficiência da rede seja tão grande e tenha tanta eficácia. Afinal, conhecimentos, convicções e crenças não são passíveis de tantas mudanças.
É necessário admitir certa estabilidade nos juízos de valores e nos comportamento das pessoas, caso contrário, estaríamos imaginando que mensagens trocadas nas redes pudessem transformar, com tanta eficácia, os elementos centrais estruturantes da vida mental dos indivíduos.
Acho que precisamos encontrar metodologias mais eficazes de aferir condutas referentes ao consumo e criar indicadores mais confiáveis para as relações de consumo e para nossas decisões.

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