Como parte da contribuição ao debate sobre remuneração do jornalismo (e geradores de conteúdo) trago uma proposta para discussão: Remuneração ao ‘Jornalismo de mediação’.
Mas o que é isso?
Uma das características do uso eficaz do Twitter é a escolha de quem seguir. Trata-se de um modo indireto de eleger um “mediador” de conteúdos. Embora o termo “mediador” possa ser redundante ao tratar de “mídia”, o conceito em sua essência é o que se busca ao escolher alguém no twitter. O jornalista pode ter esta função.
O usuário mostrou em uma pesquisa realizada por nós que escolhe quem seguir pela sua capacidade em escolher e selecionar conteúdos relevantes e pertinentes sob determinados assuntos.
Se está interessado em mercados de capitais, cultura, política ou esportes, o usuário não escolhe o mais profícuo gerador de conteúdos nestes temas. Ele escolhe aquele que tem a habilidade em selecionar um sortimento de conteúdo, muitas vezes antagônicos, sobre um tema específico para o usuário.
Encharcado pela inundação de informações ele procura um “editor” para cada assunto de seu interesse.
Trata-se do PERSONAL TWITTLIST. Alguém que sabe encontrar e escolher assuntos de um tema de interesse para o usuário. O raciocínio por trás dessa hipótese central é que no processo de amadurecimento do uso do TWITTER o expurgo natural de várias fontes irá trazer um editor para cada assunto de interesse.
A pesquisa também aponta que há a possibilidade do seguidor remunerar o seguido por esta habilidade. Seria este um dos cenários futuros para outra corrente de jornalismo?
O editor de assuntos nas redes sociais? Seria uma carreira paralela ao jornalismo investigativo?
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
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