Banner

Translate

domingo, 4 de julho de 2010

Agricultura e salários (I)

A renda aumenta no campo?
Estudo da pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo, Maria Carlota Meloni Vicente (carlota@iea.sp.gov.br) traz entendimento sobre as questões da evolução da renda do homem do campo.Você pode fazer download de sua íntegra no sítio: ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-21-2010.pdf
O trabalho descreve sua metodologia: “As informações sobre salários foram obtidas por meio de levantamento subjetivo, realizado entre os técnicos das Casas de Agricultura de todos os municípios paulistas, nos meses de abril e novembro. O levantamento abrange seis categorias de trabalho: administrador, tratorista, mensalista, capataz, diarista e volante. Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) do IBGE, e foram calculadas taxas de crescimento com base nas médias anuais.”
Os principais resultados são reproduzidos a seguir, tal qual foram puclicados - ipsis litteris :
"Para o Estado, de modo geral, constatou-se, ao longo do período 2000-2009, evolução positiva dos salários rurais dos trabalhadores com recebimento mensal. As maiores taxas de crescimento foram observadas para mensalista (3,75% a.a.) e tratorista (3,40% a.a.). Valores um pouco menores foram obtidos para capataz (2,81% a.a.) e administrador (2,53% a.a.). Com relação às regiões administrativas, as maiores taxas de crescimento nos salários de mensalistas foram observadas nas regionais de Baixada Santista (6,21% a.a.), Presidente Prudente (4,33% a.a.), Araçatuba (4,31% a.a.), Marília (4,27% a.a.) e São José do Rio Preto e São José dos Campos, ambos com 4,18% a.a. Até 3,5% de crescimento ao ano, apresentaram as RAs de Bauru (3,96% a.a.), Franca (3,81% a.a.) e Barretos (3,50% a.a.). As demais RAs obtiveram taxas de crescimento inferiores a 3,50% a.a. (Tabela 1).
Para a categoria tratorista, taxas superiores a 4% a.a. ocorreram em Araçatuba (5,13% a.a.), Presidente Prudente (4,55% a.a.), São José do Rio Preto (4,42% a.a.) e Franca (4,18% a.a.). A seguir, destacaram-se Ribeirão Preto, Barretos e Marília, com taxas de 3,63%, 3,52% e 3,44% a.a., respectivamente. Valor negativo foi constatado em Registro (-0,62% a.a.).
Tabela 1 - Taxa de Crescimento dos Salários Rurais, por Categoria de Trabalhador e por Região Administrativa (RA), Estado de São Paulo, 2000-2009 (em %)
Fonte: INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA - IEA. Banco de dados. Disponível em: . Acesso em: 20 mar. 2010. "
Grandes notícias que nos chegam pelas mãos desse trabalho. A agricultura brasileira, embora com seus produtos de baixo fator agregado, consegue produzir ganhos reais na renda do trabalhador rural.

Nenhum comentário:

Postar um comentário