Banner

Translate

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Franceses, Mídia digital e Ruptura

Acaba de sair a notícia pela agência EFE que a França irá criar uma banca virtual.
Os franceses poderão comprar jornais por uma banca virtual que distribuirá os conteúdos a computadores e celulares.
O usuário poderá escolher jornais de circulação nacional e revistas.

Assim como já acontece nas bancas tradicionais, cada publicação fixará o preço do material. A novidade é que os internautas poderão escolher entre assinar um jornal integralmente ou a conteúdos específicos de vários deles.

Trata-se uma estratégia inteligente de enfrentar o Google News. Ao invés de demonizá-lo, criaram um plano de negócios para enfentrá-lo (em seu próprio território).
Como dito pelo PROF GRISI "nos meios físicos aprofundam-se as análises. O consumidor busca, nos meios eletrônicos, apenas as sínteses. Ele é sempre rápido e superficial. Nunca analítico". Disponibilizarão as 2 alternativas. Mas como alertou o Prof Grisi a inteligência será determinar a profundidade adequada em cada meio.
No fundo essa é a pergunta a responder: como adequar cada meio ao perfil do leitor?

A adesão de vários periódicos -Le Monde, Libération, Le Figaro, Les Échos, Le Parisien e L'Equipe - mostra que o assunto foi analisado em sua perspecitiva financeira e não apenas por modismos passageiros.

Como já abordado no livro MÍDIAS E NEGÓCIOS uma nova mídia não acaba com outra, apenas a reposiciona. Mídia impressa e mídia digital podem conviver com leitores com perfis diferentes .

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário