O
mundo em queda livre
O
Fed de Chicago anuncia queda forte, e inesperada, de menos 0,45 ponto no Índice
Nacional de Atividade para a economia norte-americana.A Europa não ficou atrás. A Standard & Poor’s rebaixou, de estável para negativa, as perspectivas da dívida italiana. Pior ainda, o desempenho industrial “puxou” o crescimento
do setor privado da Zona do Euro para baixo. O Índice de Gerente de Compras que estava em abril em 57,8 veio para 55,4 nesse mês.
Aqui no Brasil, a bolsa continua em queda livre. Mas leve. E solta, porque ninguém quer segurá-la.
Ontem, mais uma redução de 0,40%, fechando aos 62.345 pontos e
com um baixo valor financeiro girado. Apenas R$ 4,2 bilhões, aproximadamente.
A
desaceleração da economia chinesa também contribui para a deterioração das
expectativas dos agentes econômicos do Ocidente. O conjunto das medidas
restritivas impostas ao gigante da Ásia provoca efeitos contracionistas ao
consumo, reduz as importações e reduz o ritmo da produção.
Até
o real também caiu um pouco. O dólar valorizou-se quase 1,0% e vale agora R$
1,6310.
Os
mecanismos econômicos foram aperfeiçoados e tornaram-se complexos no último
século. Isso não remove o fato de que a recuperação da saúde dos
orçamentos é sempre difícil e impõe
altos custos sociais. É o que assistimos na Europa e nos Estados Unidos.
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