Estados Unidos em recuperação mais acelerada
Duas boas notícias vindas dos Estados Unidos. A primeira diz respeito ao mercado de trabalho. O relatório de emprego contabilizou a criação de 244 mil vagas de trabalho, no mês de abril. Nisso, o fato mais auspicioso é que o setor público fechou 24.000 postos de trabalho, evidenciando uma presença menor do estado na ativação econômica norte-americana. O setor privado criou 268.000 vagas, embora o alto custo para a criação de novos postos a que está submetido.
O desemprego ainda é muito alto. Em abril, a taxa de desemprego é de 9%, contra 8,8% em março. Com esse desemprego elevado, por um tempo tão longo, será possível imaginar que já haja no país um consumo bastante reprimido. É de esperar que à medida que novas vagas de trabalho sejam ocupadas, o consumo aumente de maneira mais forte do que nos períodos anteriores à crise financeira, onde o consumo estava ajustado às necessidades da população. A aceleração econômica, nessa lógica, poderá surpreender.
Para reforçar esse pensamento, convém registrar que o crédito ao consumidor, no mês de março, subiu US$ 6,0 bilhões. Trata-se do 6º aumento consecutivo, que elevou o crédito total, no último mês do 1o. trimestre, a US$ 2, 426 trilhões.
A reação além de consistente tem se acelerado nos últimos dias.
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