E agora, José?
O IPC da 2a quadrissemana da FIPE veio menor. Deu para entusiasmar. Mas, na 2a prévia do mês maio, o IGP-M da FGV subiu 0,66%, contra os 0,55%, da 2ª prévia de abril. Como interpretar esses resultados? A alta do IGP-M veio dentro daquilo que o mercado previa e não indica crescimento inflacionário substantivo. Reflete apenas um movimento inercial de preços ligados ao consumo. Ao contrário, os demais dados da economia mostram desaceleração. A criação de empregos já é menor e o ritmo industrial também. A capacidade ociosa da indústria de transformação aumentou, o varejo e o crédito mostram-se menos ativos.
Mas, certamente esse quadro não será suficiente para reverter a direção da inflação para o centro da meta. O Banco Central terá que mexer mais uma vez na taxa de juros. Que seja logo e que seja para valer, aposentando o desgatado conta-gotas monetário exibido até agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário