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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rever direções para o futuro

É hora de iniciar um redirecionamento
de mercado
Com a redução do nível de crescimento da China, já é hora de redirecionar os esforços do comércio exterior brasileiro. Durante muitos ano,s foi fácil defender a tese de que deveríamos diversificar nossos mercados e buscar pelos países emergentes. Havia até uma inegável identidade ideológica presidindo essas estratégias nas relações exteriores nacionais.
E se a China “tirar o pé do acelerador” de sua economia? Vamos vender os excessos de commodities a quem? E a que preço?
A Índia ainda não se animou a ampliar suas compras do Brasil a ponto de substituir as importações chinesas. A Europa vai mal, obrigado. E continuará assim. O Japão acompanha a Europa no caminho da recessão.
Sobraram os Estados Unidos. O índice de custo de emprego subiu 0,6% no primeiro trimestre desse ano. Os salários tiveram alta modesta de 0,4%, enquanto os custos com benefícios cresceram mais depressa: 1,1%. Verifica-se uma consistência no crescimento. Entretanto, empregar está cada vez mais caro. Há um verdadeiro desestímulo à criação de novos postos de trabalho, fazendo com que os benefícios se voltem contra a população dos desempregados.
Por outro lado, o índice de preços dos gastos com consumo pessoal subiu 1,8% em março em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em relação ao mês de fevereiro, esse índice também avançou 0,4%. Tudo acima da expectativa dos agentes.
O rendimento pessoal também subiu no mês de março 0,5% e, igualmente, surpreendeu o mercado.
O mercado norte-americano reage. É hora de repensar nossas estratégias e nossas ações comerciais em relação aos Estado Unidos.

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