No
Brasil alguns fatos trazem novas perspectivas a serem melhor avaliadas.
Bolsa: O Ibovespa subiu 0,31%, na sexta-feira,
encerrando a semana aos 64.294 pontos. Foi uma reação razoável. Consideradas as
últimas 5 sessões, a alta desse índice foi de 2,71%, interrompendo 4 semanas de
quedas sucessivas.
Dólar: O
dólar recuou 1,05% frente ao real e encerrou cotado a R$1,5990. O real continua
muito apreciado e não se pensam medidas estruturais capazes de reverter essa
tendência ou de aproveitá-la para a modernização de nosso parque produtivo.
Risco-País: O indicador de
risco-País, em estabilidade, fechou a semana aos 173 pontos. Internamente, contribuíram,
para essa estabilidade, as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega,
sobre o comportamento futuro da inflação. A fala do ministro centrou-se na
desaceleração, para o segundo semestre, da desaceleração do crescimento da
economia nacional, com taxas próximas às projeções do Governo, de 4,5% para
o PIB. Aos investidores isso
agrada muito.
Global 40: Encerrou a semana em queda nada desprezível de 1,839 %, cotado a
134,00 centavos de dólar.
Conclusão: Bolsa muito baixa,
Global 40 em queda forte, real apreciado fazem pensar se não devemos rever mais
decisivamente os fundamentos d nossa economia. Dois elementos fragilizam a posição
do país no cenário internacional: inflação e déficit nominal ainda muito alto.
Juros divergentes da meta e inexistência de superávits nominal vão conspirar
para o fim do regime de câmbio flutuante, impondo a necessidades de controles e
de um novo retrocesso de nossa economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário