Metas esquecidas
O
IGP-M registrou inflação de 0,70% logo
na primeira prévia de maio; ou seja, 0,15 ponto percentual maior do que a do
mesmo período do mês anterior.
O Índice de Preços ao Consumidor da
FIPE registrou desaceleração na primeira quadrisemana de maio. O indicador
mostra aumento de 0,64% dos preços. No fechamento de abril, o índice marcou
0,70% de aumento.
Isso
significa que a inflação está retrocedendo lentamente, mas continua viva e dará
trabalho por um bom tempo às nossas autoridades econômicas.
Os
salários continuam a crescer
mais rapidamente que os aumentos de produtividade do sistema econômico. Essa é
a razão definitiva para explicar o aquecimento econômico.
Como elementos
contribuintes, que dão consistência e vigor às pressões inflacionárias, remanescem
os afastamentos anteriores das metas fiscais e as altas internacionais dos
preços das commodities que são repassadas aos preços nacionais. Chegando aos preços,
chegam aos nossos consumidores, agora subtraídos do poder aquisitivo dos ganhos
havidos em passado recente.
Os
compromissos fiscais precisam ser aprofundados, o crescimento dos rendimentos precisam ser
contidos, créditos precisam ser contingenciados, juros precisam subir muito
mais que 0,25%. A estabilidade monetária não é tema político. Antes, é questão
de justiça social.
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