Não
se pode dar um passo à frente,
se o país esta à beira dele.
A
figura de linguagem é velha, mas os democratas equilibram-se diante do imenso
buraco fiscal. Os republicanos ameaçam dar um piparote capaz de impulsionar
todos, de maneira autofágica, às profundezas econômicas ainda desconhecidas pela
teoria econômica. O evento produziria um contágio e teria proporções únicas, que
dificilmente se repetiria na história econômica global.
O
temor, precedendo o fato, alastrou-se pela população do país e, pior, alcançou generalizadamente os
eleitores norte-americanos. Não há mais clima para piparotes. Melhor será os
republicanos emprestarem apoio e solidariedade, antes que sejam
responsabilizados pelo desastre.
Por
outro lado, a superação da crise coincidirá com uma provável aceleração da
economia e a criação mais acentuada de novos postos de trabalho, dando continuidade
à queda do nível de desemprego recém-inaugurada. Isso fortaleceria os
democratas.
Não
estranhem, o “jogo é sujo” mesmo. Obama ainda terá um futuro difícil e incerto.
Mas, a recuperação continuará.
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