O esforço preditivo é meritório.
Às vezes, inútil.
O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou sua previsão para o valor da produção da agrícola de 2.012:
R$ 235,7 bilhões, valor 3,5 % superior ao do ano de 2011, depois de descontada
a inflação, quando o valor atingiu R$ 227,7 bilhões.
O desempenho do setor
foi explicado por cinco produtos, principalmente: algodão, com aumento
real de 23,7%; cebola, 19,8%; feijão, 13,4%; milho, 29,8%; soja, 19,1% e maçã,
4,3%.
O Ministério espera por resultados ainda melhores em 2.013,
originados por novas combinações quantidades-preços que devem, apenas no caso
da soja, atingir nessa nova safra uma produção no valor total de R$ 104,3
bilhões.
Essas previsões para a produções agrícolas correm sempre
o risco de não se concretizarem em função dos "atos de deus". Regimes de chuvas e
comportamentos de clima ainda são mistérios não totalmente decifrados.
A soja e o milho, por exemplo, precisam de chuva quando
estão florindo ou granando. Depois, durante o período de colheita, não podem
estar expostos a regime de chuvas intenso. E quem controla tudo isso é São
Pedro. Não o Ministério. Seja como for, essas previsões renovam o ânimo dos agentes econômicos e reafirmam a vocação agrícola do país.
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