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sábado, 29 de dezembro de 2012

Pondo fogo na fervura

É arrependimento ou política de crescimento?
No Brasil, o Banco Central jogou mais lenha na fogueira do imbróglio bancário.
O Bacen deu conta por meio de circular que permitirá instituições financeiras com patrimônio de referência mínimo de R$ 6 bilhões deduzir 20% de seus compulsórios sobre depósitos à vista, com empréstimos realizados a alguns setores da economia.
A tentativa é de destravar o crédito no início do ano. Entretanto, as barreiras maiores a serem suplantadas estariam relacionados, no caso dos bancos, ao alto nível de inadimplência desses setores e, no caso das empresas, à inutilidade de tomar dinheiro quando ele não crê em expansão. As empresas apenas tomariam esses recursos para atender às necessidades de capital de giro ou para reeestruturar sua dívidas. Nunca para expandir sua produção. Afinal, sem mercado, para que ampliar a capacidade produtiva?
Suspeito que o governo deseje se reconciliar com o sistema financeiro.

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