As previsões falharam no caso
da BM&FBovespa
Os sonhos de alto desempenho para bolsa, no ano de 2012,
acabaram-se nesse último pregão. O Ibovespa subiu 0,28%, fechando aos 60.585
pontos. Francamente, não foi um resultado ruim para uma ano tão cheio de problemas. As previsões é que foram muito ambiciosas.
Tudo conspirou contra. Desde o início do ano, com a ausência
dos capitais estrangeiros, crise nos Estados Unidos, na Europa, queda do
crescimento chinês e o intervencionismo estabanado do governo brasileiro na
economia brasileira.
Nem mesmo o campeonato mundial ganho pelo Coringão trouxe
ânimo aos investidores que se mostram muito preocupados, desde o início do mês,
com “fiscal Cliff”, o abismo fiscal dos Estados Unidos.
Na contramão de tanto pessimismo, o PMI da região de Chicago, mostrou a atividade industrial em alta, atingindo os 51,6
pontos, melhor nível desde agosto. Além disso, o indicador de vendas dos
imóveis pendentes (casas existentes) veio em
alta de 1,7%, no mês de novembro, acima das previsões dos especialistas da área imobiliária.
Convém lembrar, por final, que a bolsa poderia ter apresentado um desempenho melhor, não fosse o fato de o prazo para os políticos chegarem a um acordo sobre o abismo fiscal norte-americano encerrar-se em 31
desse mês.
Caso o acordo não seja alcançado, o país
terá que implementar um conjunto de medidas, de natureza recessiva, que
ampliará fortemente os imposto para o cidadão norte-americano e levará a um
corte desmedido do dispêndio público. A consequência esperada é uma recessão
sem precedentes da economia do país.
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