A derrota foi comemorada.
Teve sabor de vingança.
Não há razões para pessimismo. Afinal, a
economia tem mostrado várias vertentes pelas quais a aceleração de seu ritmo
possa se dar. A demanda das famílias está em crescimento, o crédito tem se
mostrado ativo nos últimos tempos, sobretudo quando falamos das modalidades de
créditos ao consumo.
Por outro lado, o setor imobiliário também
continua ativo e o agronegócio ostenta sua já costumeira vitalidade. É bom
lembrar que a indústria apresentou uma razoável recuperação, saindo de um território
negativo, alcançando um crescimento de 1,1 %. O fiasco esteve associado ao setor de serviços.
Do lado externo, os Estados Unidos suscitam
novas esperanças com o crescimento revisto de seu PIB e com indicadores
recentes muito estimulantes. Também já se sabe que as China está em pouso
apenas suave e que não provocará maiores
estragos, além daqueles a que já deu causa.
Pessoalmente não espero por um último
trimestre tão decepcionante e mantenho as previsões de crescimento em 1,5% para
2012 e, de 3,0%, para 2013.
Trata-se de mais uma herança
maldita, cuja partilha tem custos elevados para seus herdeiros.
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