Brasil faz feio com suas previsões
E não é que o Ibovespa fechou a sexta feira
em alta de 1,44%, aos 58.487 pontos? Aos incrédulos e aos pessimistas a bolsa
deu o recado nessa semana, subindo 1,76%.
Analistas atribuem esse comportamento
ao desempenho do mercado de trabalho norte-americano. Esse fato reduz as preocupações
com a crise mundial.
O dólar fechou a sexta feira em alta,
cotado a R$2,0870, dentro da banda informal fixada pelo governo.
O resiliente IPCA teve alta de 0,6% em
novembro, superando as expectativas do mercado e do governo para a inflação. A
economia brasileira está se transformando em uma belíssima caixa de surpresa
para todos: PIB com crescimento muito baixo e inflação com crescimento muito
alto. Ministros são sempre os últimos a saberem, como no caso dos maridos
traídos. O The Economist, manifesta indignação com ministros alheios e cujas
previsões nunca se confirmam.
Enquanto isso, na terra do Tio Sam, o
nível de desemprego cai de 7,9% em outubro, para 7,7% em novembro. O mercado
comemorou a menor taxa desde dezembro de 2008. Na mesma direção, o país registrou
a criação de 147 mil novos postos de trabalho, em novembro.
Apesar disso tudo, o índice de
sentimento do consumidor americano caiu para 74,5 pontos na primeira leitura do
mês de dezembro.
Na Europa, o Banco Central alemão
anunciou redução nas estimativas para o crescimento do país para 0,7%, em 2012.
Acentuou ainda sua preocupação com o nível de desemprego. Conforme essas
previsões, o desemprego deverá se alastrar ainda mais no próximo ano.
A China permaneceu silente e misteriosa,
durante a semana que se encerrou na 6ª feira.
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