A concentração bancária nos EUA e EUROPA é tema de matéria no FINANCIAL TIMES de hoje. A contrapartida para as grandes corporações bancárias é uma maior necessidade de capital e portanto menor lucratividade.
"Large financial institutions should face a costly combination of higher capital requirements, tougher regulation and higher insurance premiums “making it less profitable to be ‘too big to fail’”, Ben Bernanke told Congress on Thursday.
The chairman of the Federal Reserve said there was a case for levying higher premiums on the largest interconnected companies, amplifying the risk adjustment made by the Federal Deposit Insurance Corporation. “The FDIC risk adjusts the premiums they charge to banks for deposit insurance,” he told the House financial services committee. “Perhaps it’s time to revisit that.”
Ser grande demais está se tornando uma maldição nos EUA e em especial no REINO UNIDO. Além das ineficiências inerentes de grandes conglomerados financeiros, agora terão que pagar um preço por serem "tão grandes a ponto de não ser permitido que quebrem".
Consequências possíveis para estes grupos:
1) Desfazer-se de unidades de negócios menos lucrativa, reduzindo seu tamanho e necessidade de capital;
2) Focar em nichos de mercados onde têm uma competência natural;
3) Diminuir a presença global vendendo algumas unidades regionais.
E o caminho está certo, pois de outra forma teríamos 2 capitalismos: um que pode falir e não ter consequências -pois os contribuintes "seguram a barra"-(capitalismo bancário) e outro que pode falir com todas as suas consequências (todo o resto do capitalismo).
As mudanças serão implementadas aos poucos a partir de 2010. Megafusões bancárias serão passado dentro desta nova perspectiva.
Estas ondas chegarão ao Brasil nos próximos anos. A conferir.
Colaborou Ramiro Gonçalez
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