No
exterior, o prestígio vai se reduzindo também gradualmente
Entre
os emergentes e desenvolvidos, o Brasil mostra a mais forte tendência à
desaceleração da economia, conforme o relatório publicado pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE esse mês.
O
Indicador Composto Avançado da OCDE mostra
as tendências econômicas para os próximos seis meses.
Pelo quinto mês consecutivo, o Brasil ficou
abaixo do nível de 100 pontos, utilizado como referência para classificar a
atividade econômica dos países.Os países que sofreram queda em relação ao
último estudo e ficaram abaixo de 100 pontos recebem a classificação de
"desaceleração".
ICA
do Brasil, em agosto ficou em 94,8 pontos, o mais baixo entre os 39 países
analisados.
O
ICA do Brasil sofreu queda de 1,2% em agosto sobre o mês anterior. Mas na
comparação anual, o indicador do Brasil já perdeu 6,7%, a segunda maior redução
logo após a Índia, cujo ICA sofreu queda de 6,8% em um ano.
Interessante
notar que a desaceleração está coincidindo com a valorização cambial brasileira
e com o aumento da inflação. Inútil, portanto, enviar recados e advertências ao
mundo ou afirmar que o país se dispõe a ajudar a Europa em suas questões
políticas e econômicas. Melhor será cuidar da própria casa. Permissividade
monetária não combina com prestígio internacional. O mundo nos observa nesse
instante com muita cautela e algum receio. Já não somos o mesmo?
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