Os EUA vão acordar?
Enquanto
a Europa e o Japão hibernam em seus intermináveis invernos, os Estados Unidos
pode trazer algum ânimo à economia internacional. Na quinta-feira, o país
divulgará o PIB do penúltimo trimestre do ano. As previsões falam de 2,5%, mas
há quem já projete resultado superior.
A
recuperação norte-americana tem sido lenta e oscilante. Nos três primeiros
meses o PIB cresceu 0,4%; no 2º trimestre, 1,3%. Resultado como o previsto para
esse 3º trimestre seria uma glória, sobretudo se lembrarmos do comportamento
das vendas no varejo no mês de setembro e da alta, ainda que discreta, dos investimentos
nesse mês.
É
cedo para cantar vitória. É preciso que a renda das famílias mostre ganhos
consistentes. Que a redução da poupança das famílias, em função dos pagamentos
de seus passivos, seja superada, voltando a ampliar-se nos próximos trimestres.
Por fim, que a poupança renovada dirija-se ao consumo, de modo a tornar
sustentável a demanda norte-americana.
São
esperados ainda dados das encomendas de bens duráveis e do comportamento do
mercado imobiliário, tanto de imóveis novos, como aqueles referentes às vendas
de imóveis pendentes. Nada aqui será surpresa. Os números apresentarão
resultados modestos.
Quanto
aos índices de confiança do consumidor devem revelar desânimo com a
instabilidade econômica europeia e com a desaceleração chinesa.
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