Banner

Translate

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Europa ainda patina

Indefinições, incertezas e  imobilização
Na ausência  de consenso para o encaminhamento das questões relativas às dívidas dos países europeus, as vacilações no campo monetário semeiam incertezas que imobilizam investidores e demais agentes econômicos.
A Europa amplifica a aversão a risco, em torno do mundo.
A  desaceleração da economia da China aumenta as dúvidas sobre o desempenho das commodities metálicas e agrícolas.
No Brasil, a inflação castiga o consumidor, pedindo a devolução de seus ganhos reais, obtidos nos últimos tempos. O Banco Central, contracíclico como resolveu ser ultimamente, semeia dúvidas sobre a eficácia de sua nova política. O dólar se valoriza e as bolsas caem.
A redução de 0,5 pontos percentuais na taxa Selic foi imprudente. Não por que 11,50 % não seja uma taxa absurdamente alta, mas pelo recado que a redução dá ao mercado: a inflação já não é mais prioridade.
Há um sentimento generalizado de “começo do fim” dos anos de prosperidade. As autoridades econômicas precisam agir rápido para reverter essa expectativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário