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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pré-falência

WikiLeaks não suporta as pressões financeiras
Parece um problema dos novos tempos da gestão. Há regras que parte do mundo não quer ver quebradas. E as sanções econômicas, no plano internacional, são mais fortes que outras medidas punitivas. Veja o que acaba de acontecer com o WikiLeaks. Deixará de funcionar temporariamente por falta  recursos financeiros. O anúncio foi feito pelo próprio fundador do site, Julian Assange, australiano, aguardando no Reino Unido, pelo processo que pede sua extradição para a Suécia, sob acusação de crimes sexuais.O Wikileaks atribui à suspensão temporária ao "bloqueio arbitrário e ilegal" feito por empresas americanas, como Bank of America, Visa, MasterCard, PayPal e Western Union, que impedem o acesso a fontes de financiamento. O bloqueio feito priva o site do recebimento de 95% de suas receitas.
Bloqueios financeiros fazem sentido, quando os princípios e regras são quebradas. Resta saber se a publicação de documentos de países soberanos, revelando a intimidade e as mazelas de suas decisões estratégicas, justifica o bloqueio. Mesmo que o país tenha grande relevância no ambiente internacional.

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