WikiLeaks
não suporta as pressões financeiras
Parece
um problema dos novos tempos da gestão. Há regras que parte do mundo não quer
ver quebradas. E as sanções econômicas, no plano internacional, são mais fortes
que outras medidas punitivas. Veja o que acaba de acontecer com o WikiLeaks.
Deixará de funcionar temporariamente por falta
recursos financeiros. O anúncio foi feito pelo próprio fundador do site,
Julian Assange, australiano, aguardando no Reino Unido, pelo processo que pede
sua extradição para a Suécia, sob acusação de crimes sexuais.O
Wikileaks atribui à suspensão temporária ao "bloqueio arbitrário e
ilegal" feito por empresas americanas, como Bank of America, Visa,
MasterCard, PayPal e Western Union, que impedem o acesso a fontes de
financiamento. O bloqueio feito priva o site do recebimento de 95% de suas
receitas.Bloqueios financeiros fazem sentido, quando os princípios e regras são quebradas. Resta saber se a publicação de documentos de países soberanos, revelando a intimidade e as mazelas de suas decisões estratégicas, justifica o bloqueio. Mesmo que o país tenha grande relevância no ambiente internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário