Capitais estrangeiros resistem
às tentações da Bovespa
É a quinta sessão consecutiva de alta no Ibovespa. As sucessivas altas sugeririam que
o capital estrangeiro está voltando ao Brasil, à busca de ativos com preços
muito convidativos?
Ontem,
a alta foi de pouco mais de 0,5%, fechando aos 56.379 pontos. A aversão ao
risco-Brasil pode apresentar quedas, mas convém ter presente que a retração da
economia nacional ainda não deu sinais de arrefecer e, portanto, as
possibilidades de crescimento dos mercados encontram-se severamente limitadas.
As grandes montadoras, por exemplo, abriram planos de demissões voluntárias, de
redução de jornadas e suspensão temporária de trabalhadores.
Imaginar,
portanto, uma recuperação mais forte do Ibovespa parece otimismo em excesso.
A impressão que fica do dia de ontem é que o volume girado ainda é muito baixo. Foram apenas R$ 6,3 bilhões em negócios, reforçando a convicção de que os capitais estrangeiros estão mesmo de férias do país. A ação mais presente nas negociações foi a Petrobras.
A impressão que fica do dia de ontem é que o volume girado ainda é muito baixo. Foram apenas R$ 6,3 bilhões em negócios, reforçando a convicção de que os capitais estrangeiros estão mesmo de férias do país. A ação mais presente nas negociações foi a Petrobras.
Dando
suporte à conclusão de que ainda é muito cedo para admitir consistência à volta
dos estrangeiros ao mercado brasileiro, o dólar, que oscilou muito
durante a quinta-feira, apresentou-se em queda de 0,2%, fechando cotado a R$2,027.
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