Fluxo cambial é
modesto,
no início de julho
no início de julho
As exportações
estão realmente em queda, embora o fluxo cambial mantenha-se no território positivo,
com apenas US$ 396 milhões, nessa primeira semana do mês julho.
O câmbio financeiro
respondeu por US$ 386 milhões de todo o resultado líquido, enquanto o comercial contribuiu
com míseros US$ 10 milhões.
A fragilidade do
comércio exterior brasileiro é patente. Não basta chamar somente a
desaceleração da economia internacional para explicar essa queda. Foram muitos anos
de defasagem cambial que, sobretudo, desestimularam os esforços exportadores.
Claro que outros fatores
concorreram para esse resultado, mas o elemento determinante ainda é a taxa
cambial. Hoje deveríamos ter o câmbio minimamente na casa dos R$ 2,50, por dólar
americano. Portanto, a defasagem permanece ainda muito forte e explica o acanhamento do saldo
comercial de US$ 10 milhões para a primeira semana de julho.
Sem a definição de
uma política industrial clara, determinando rumos para o comércio exterior
brasileiro, nada mudará. Desonerações tributárias, reduções de encargos, queda
de juros, elevações das tarifas de importações, proteção às compras nacionais não são suficientes, embora sejam desejáveis, para reanimar a competitividade nacional.
Não há mais espaço
para cuidar apenas das emergências. O país precisa reaprender o planejamento
econômico e a fazer política e programação da nossa economia.
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