CAGED aponta redução no ritmo
de criação de empregos
Foi o pior resultado para a criação de emprego formal, desde junho de 2009,
igualando-se ao nível do início 2008.
Os números soam como um verdadeiro alerta. Depois de
baixar os juros, desonerar setores industriais, disponibilizar crédito livre e
direcionado, privilegiar produtores locais nas compras governamentais, etc. e
tal, o resultado está aí.
Dizer que foi apenas a crise internacional é tapar o sol
com a peneira. O Chile, o Peru, a Colômbia, todos estão embarcados na mesma
economia global. Não dá para pedir para o mundo parar, porque o Brasil quer descer.
Os impostos são excessivos, os encargos sociais
ultrapassaram o suportável há muito tempo, a legislação trabalhista presta-se
ao exercício do protecionismo pelego, a infraestrutura nacional agoniza.
A deterioração na criação de emprego formal é, de um lado, decorrência do pleno emprego. Todos estão empregados, não parece haver mais espaços para novos empregos. De outro, há que se tomar em conta a desceleração da atividade econômica, iniciada no segundo semestre de 2011. Vivemos números melhores que os do desemprego natural, cuja taxa está estimada em 6% pelos melhores especialistas do mercado de trabalho, a chamada taxa neutra.
A deterioração na criação de emprego formal é, de um lado, decorrência do pleno emprego. Todos estão empregados, não parece haver mais espaços para novos empregos. De outro, há que se tomar em conta a desceleração da atividade econômica, iniciada no segundo semestre de 2011. Vivemos números melhores que os do desemprego natural, cuja taxa está estimada em 6% pelos melhores especialistas do mercado de trabalho, a chamada taxa neutra.
Considerando a possiblidade de crescimento, cantada em
prosa e verso pelo governo federal, vamos continuar com o mercado de trabalho
apertado, com os dissídios privilegiando o crescimento da renda real (sem
contrapartida na produtividade do sistema econômico) e, portanto, com, o
consumo crescendo e a inadimplência e a competitividade nacional caindo. Um
engodo para ser resolvido mais à frente.
Espera-se que a taxa de desemprego vá subir a partir do segundo
semestre, mantendo-se em nível próximo da taxa de emprego natural de 6,0% a que nos referimos acima. O mercado de trabalho continuará pressionado, o
consumo em recuperação, a demanda interna minimamente preservada, os
investimentos desestimulados, a produtividade do sistema em queda e o
crescimento em recuperação lenta.
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