Liquidez e juros baixos, em tempos de desemprego e queda do consumo
O
Banco Central Europeu reduziu o juro da região, de 1,0% para 0,75%. Na China, o
Banco Central igualmente promoveu mais um corte nas taxas de juros. Para
completar, o Banco da Inglaterra anunciou a continuidade do programa de
estímulos monetários. Dinheiro é que não vai faltar, com toda essa liquidez
mundial.
As
decisões pareceram orquestradas, com o objetivo de reduzir a crise mundial e
deveriam repercutir favoravelmente entre os agentes econômicos. Não foi oque
aconteceu. Analistas julgam as medidas monetárias insuficientes para ampliar a
demanda nessas regiões.
Nos
Estados Unidos, de onde chegaram notícias mais alentadoras, com os
indicadores de emprego em alta, o ISM do setor de serviços sofreu redução no mês de
junho, lançando um balde de água fria na crença de eventual melhoria da
economia norte-americana.
Ironias
à parte, o mundo está muito líquido e não se tem oportunidades para remunerar
esses capitais. A criação de valor continua sendo o maior desafio para os agentes
econômicos, em tempos de crise.
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