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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Criar valor, em tempos de crise

Liquidez e juros baixos, em tempos de desemprego e queda do consumo  
O Banco Central Europeu reduziu o juro da região, de 1,0% para 0,75%. Na China, o Banco Central igualmente promoveu mais um corte nas taxas de juros. Para completar, o Banco da Inglaterra anunciou a continuidade do programa de estímulos monetários. Dinheiro é que não vai faltar, com toda essa liquidez mundial.
As decisões pareceram orquestradas, com o objetivo de reduzir a crise mundial e deveriam repercutir favoravelmente entre os agentes econômicos. Não foi oque aconteceu. Analistas julgam as medidas monetárias insuficientes para ampliar a demanda nessas regiões.
Nos Estados Unidos, de onde chegaram notícias mais alentadoras, com os indicadores de emprego em alta, o ISM do setor de serviços sofreu redução no mês de junho, lançando um balde de água fria na crença de eventual melhoria da economia norte-americana.
Ironias à parte, o mundo está muito líquido e não se tem oportunidades para remunerar esses capitais. A criação de valor continua sendo o maior desafio para os agentes econômicos, em tempos de crise.

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