Volta à tranquilidade. Ainda que provisoriamente.
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, anunciou um corte no orçamento como forma de conter a escalada dos
preços e o superaquecimento da economia. O mercado de juro futuro reagiu de imediato e interrompeu sua tendência de alta. De fato,a declaração promoveu a percepção de que, na próxima reunião, o COPOM possa atenuar sua decisão em relação a alta da
Selic.
O corte anunciado será de até R$ 10 bilhões e atingindo apenas os gastos públicos, previstos no orçamento de 2010.
O corte anunciado será de até R$ 10 bilhões e atingindo apenas os gastos públicos, previstos no orçamento de 2010.
Dentro desse quadro, o que mais surpreendeu aos investidores foi a declaração do ministro, de que está descartada a possibilidade de o governo
deixar a economia ter crescimento superior a 7% nesse ano, uma vez que uma expansão dessa magnitude está acima da capacidade produtiva , contribuindo para uma aceleração da inflação.
Nos Estados Unidos, foi anunciado o total de 444 mil novos pedidos de auxílio-desemprego, desempenho pouco pior eu o esperado.
Portanto, o comando da cena de hoje ficou por conta do ministro Mantega e de suas declarações oportunas e bem recebidas pelos agentes econômicos. Aliás, o Ministro tem tido uma presença bastante discreta e tranquilizadora. Aos poucos, constituiu-se em uma liderança bastante respeitada nos meios empresariais.
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