O dólar tem alta no Brasil. Difícil é explicar
O dólar comercial acabou cotado, nessa sexta-feira, a R$ 1,604, na
venda, registrando alta de 0,95%. Difícil explicar essa alta.
Na ocorrência desses fatos sem razões mais evidentes, os
analistas atribuem aos movimentos (sejam de baixa ou de alta de algum ativo) à
insegurança relativa aos cenários (interno ou externo) ou ainda a alguma apreensão com relação às posições das
commodities (sejam elas quais forem). Fica tudo como dantes no quartel de
Abrantes.
Em momentos como esse, sempre lembro a prudente conduta médica que evita o diagnóstico precipitado:
vamos observar durante as próximas vinte e quatro horas.
Francamente, nada
aconteceu de relevante no mercado interno. Tudo parado.
Na Europa, nada de novo. A dívida grega não trouxe nenhuma
novidade. Discute um possível acordo com a Dupla FMI/EU. Alguns estão otimistas,
outros pessimistas. Estão como estavam no dia anterior.
Os Estados Unidos
anunciou o crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto, no primeiro trimestre desse ano. Foi
maior que o esperado (1,8%), mas certamente não é isso que valorizaria o dólar.
Outro dado positivo na economia norte-americana foi o crescimento de 1,9% no
número de pedidos de bens duráveis, no mês de maio. 0,4% maior do que os
analistas esperavam. Bom, mas não o suficiente para mexer na cotação do dólar.
Quer saber? Vamos observar pelas próximas 24 horas. Essa
variação ainda não convence.
Nenhum comentário:
Postar um comentário