Banner

Translate

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rentabilidade das aplicações - Valor Econômico

É preciso estimular a poupança interna.
Não o consumo.
O cálculo é do Valor Econômico, do dia 1o. de junho desse ano. Veja no quadro abaixo.

O rendimento está muito baixo em relação à taxa de juro básica (12% de Selic). A inflação está muito alta e praticamente anula o rendimento real.
As taxas de juros para financiamentos aumentam muito e a diferença entre o que se paga, em relação ao que se recebe, nega a lógica econômica. Em termos gerais não se pode pagar juros tão altos e receber juros tão baixo. Isso estimula o consumo.
A poupança nacional está na casa de 16%. O país precisaria poupar 25% para crescer ao ritmo de 5% ao ano. Sem essa poupança, nosso crescimento fica à mercê dos capitais externos. Rendimentos mais altos estimulariam a formação da poupança nacional e não deslocaria os ganhos para o consumo, aliviando as pressões sobre os preços do sistema. Taxas como as praticadas faz pensar que não há razões para poupar.
A título de curiosidade, o governo para financiar suas dívidas paga a segunda taxa de juros mais alta do mundo e, no ano de 2010, apresentou uma poupança pública negativa de -2%. Tudo muito contraditório, ainda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário