Tio Sam ainda na unidade
de tratamento intensivo.
Cresceram os estoques no atacado em 0,8%. Na verdade, o
resultado não é mau. Mas cresceram e isso não é um sinal animador, pois mostra
o varejo menos ativo. Quer dizer, os compradores norte-americanos continuam jogando
na defesa.
Por outro lado, o déficit comercial sofreu uma redução interessante.
O déficit do comércio americano era, na média do primeiro trimestre do ano, de quase
US$ 47 bilhões e veio para quase US$ 44,0 bilhões, em abril. Tudo atribuído,
principalmente, à redução das importações do petróleo.
Se foi só por isso, a redução é apenas interessante. Mas não
pode ser considerada uma intensificação da vertente exportadora para o
crescimento norte-americano. Não dará empregos novos, nem muito menos contribui
para a expansão da renda do país.
Finalmente, os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos
decepcionaram. Esperava-se uma redução bem mais forte do que a redução de
apenas mil novos pedidos.
Até agora, nada parece reanimar o Tio Sam. Como diriam os
melhores boletins médicos: seu estado inspira cuidados.
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