Dólar para baixo, metais para cima
O dia de ontem foi emblemático. Alumínio, cobre, chumbo, estanho, zinco e níquel, todos em alta. Acompanharam também esse movimento: prata, platina, paládio e o ouro.A regra geral é essa: dólar para baixo, metais para cima.
O dólar continua perdendo valor face às principais moedas, no mercado internacional. Investidores correm para os metais. As commodities agrícolas cairam, exceto a laranja. Provavelmente, os contratos tenham sofrido redução no mercado das commodities agrícolas em função da migração do dinheiro para os metais.
A liquidez injetada pelos Estados Unidos, a partir de novembro de 2010, com seu programa anticíclico levou à compra de US$ 600 bilhões de papéis do tesouro para favorecer a liquidez na economia norte-americana. Foi isso que derrubou o dólar e abriu espaço para os sucessivos recordes da cotação do ouro. A onça-troy (31,1 gramas) enlouqueceu, desde daquela ocasião.
De fato, com mais dólares em circulação, a tendência foi a de que a moeda americana se depreciasse e que os mercados mantivessem dispostos a buscar por ativos reeais, como as commodities, para investimento, em detrimento de moedas. O raciocínio é simples. Complicada é a operação.
Ajuda, entretanto, a entender o comportamento dos preços apresentados em postagem anterior sobre esse mercado.
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