Estava
nas cordas. Foi à lona.
A
i4i é uma desenvolvedora de software. Em 2007, moveu ação contra a Microsoft, por quebra de patente no Word e no sistema
operacional do Windows Vista. Dois anos depois, a Microsoft perdeu em primeira
instância. Apelou à Suprema Corte dos Estados Unidos, que confirmou a decisão
do 1º Grau: a Microsoft terá de pagar US$ 290 milhões por violação à lei de
patentes. Pior, foi impedida de vender as versões 2003 e 2007 do processador de
texto Word.
A
atitude de violação é tão mais indigna quanto maior e mais forte é o violador.
Cria um quadro ético insustentável, sobretudo após a sentença final.
Quebras
de patentes tornaram-se habituais no segmento de tecnologia. As sentenças
proliferam por todas as partes do mundo. A maneira mais eficiente de por fim a
essa conduta reprovável seria criminalizá-la.
O
mais melancólico é ver o gigante beijar a lona.
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