O ouro negro e o buraco negro
O consumo atual de combustíveis fósseis provoca um
crescimento de emissão de dióxido de carbono inusitado. Essa emissão tem sido
justamente creditada à China, dado que seu consumo de energia tem sido
consistentemente superior à média dos países da OCDE, assim como acima da
média dos países do primeiro mundo.
Parece óbvio que esse incremento no consumo de
combustíveis fósseis decorre do rápido crescimento econômico a que o país se
impõe. A China não pode ser lenta em sua expansão. Os problemas de coesão social
e a redução das pressões internas pedem a criação de novos postos de trabalho e
sugerem a necessidade imediata da ampliação da renda individual. Isso obriga
governantes a ampliarem investimentos públicos e privados.
É de se imaginar que suas preocupações com os problemas climáticos não sejam diferentes
daquelas do mundo ocidental sobre as mudanças climáticas e a segurança
energética. Mas, é estranho constatar que os esforços para o uso de novas
tecnologias e de energias renováveis não andem na mesma velocidade.
Desse jeito até a Mongólia pode esquentar.
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