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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A procura e o preço do petróleo

O ouro negro e o buraco negro
O consumo atual de combustíveis fósseis provoca um crescimento de emissão de dióxido de carbono inusitado. Essa emissão tem sido justamente creditada à China, dado que seu consumo de energia tem sido consistentemente superior à média dos países da OCDE, assim como acima da média dos países do primeiro mundo.

Parece óbvio que esse incremento no consumo de combustíveis fósseis decorre do rápido crescimento econômico a que o país se impõe. A China não pode ser lenta em sua expansão. Os problemas de coesão social e a redução das pressões internas pedem a criação de novos postos de trabalho e sugerem a necessidade imediata da ampliação da renda individual. Isso obriga governantes a ampliarem investimentos públicos e privados.
É de se imaginar que suas preocupações com  os problemas climáticos não sejam diferentes daquelas do mundo ocidental sobre as mudanças climáticas e a segurança energética. Mas, é estranho constatar que os esforços para o uso de novas tecnologias e de energias renováveis não andem na mesma velocidade.
Desse jeito até a Mongólia pode esquentar.

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