De onde pode vir o próximo
tiro?
No Japão permanece a ameaça
da deflação. O núcleo da inflação medido no país é de -0,6% ao ano, enquanto o
índice envolvendo todos os demais índices esteja, em nível nacional, no
território positivo, com 0,1% de alta no ano. A economia japonesa não responde mesmo
aos fenômenos naturais. Resta-nos buscar pelo sobrenatural para tirar essa
economia da higidez monetária em que se meteu.
Na Zona do Euro o problema
é o desemprego. Inflação já não é mais motivo de controvérsia. Os preços
responderam à precursora atividade do BCE de subir os juros. Agora, a crise
mundial incumbiu-se de eliminar os focos mais ativos de alta. Como elementos
remanescentes da inflação européia permanecem apenas pelos alimentos e pela energia.
Os níveis de investimentos
estão muito baixos, o emprego não se amplia, a renda míngua e o consumo não
reage.
O quadro é desolador e,
depois de tantos anos, deve tornar-se desolador.
Os estados europeus viraram
especialistas em socorros a outros países, mas esqueceram-se de seu papel
indutor nas economias nacionais.
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