O default é iminente
A Grécia tecnicamente está quebrada há
muito tempo. Só que ainda “gira seus papagaios” internacionais. Sabe Deus como.
Os bancos da França sofrem a ameaça, também iminente, de rebaixamento de suas
notas de riscos. A agência de classificação de risco Moody’s está pronta para soltar sua
avaliação. Provavelmente, esteja segurando para não ser acusada mais uma vez de
estopim de crises financeiras. O anúncio do rebaixamento da dívida soberana nos
Estados Unidos promoveu um verdadeiro caos nos mercados internacionais de
capitais.
Não terá muito lógica assistir à
bancarrota grega sem reconhecer o nível de exposição dos bancos franceses,
ingleses e alemães. Os CDS da dívida grega e de outros países como a Itália
batem recordes de altas e levam os yields
de seus bônus a patamares inusitados.
A Ásia acompanha o clima internacional,
observando a deterioração da crise européia e imaginando o que pode “sobrar pra
ela”. Os chineses já pensam concretamente em socorrer a Itália e a Grécia.
Ninguém se lembrou da recuperação da pequena
Islândia, no extremo norte. Também foi esquecida a mudança na disposição do
governo alemão em apoiar a Grécia. O pessimismo é geral. O default é iminente.
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