Notícias negativas terão impacto maior
no mercado que as positivas, diz analista
no mercado que as positivas, diz analista
Veículo: Portal R7 - Data:
06/09/2011 às 05h58
Raphael Hakime, do R7Apesar da queda de preço das ações, economistas recomendam aplicar em renda fixa.
Após
cair quase 3%
na segunda-feira (5), a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) apresenta, no
início de setembro, o mesmo sobe e desce verificado durante o mês de agosto. Os
motivos são os mesmos: chance de recessão nos Estados Unidos e crise fiscal na
Europa, que deve se arrastar por um bom tempo. Agora, porém, há uma
particularidade: as notícias negativas terão repercussão muito maior no mercado
que as boas novidades.
O sócio-diretor da Alta Vista Investimentos, Rogério Thomé, afirma que “não há motivo econômico para enxergar uma recuperação consistente no curto prazo”. Ele explica que “vai se dar por questões específicas, como na semana passada, quando houve uma valorização por causa da reunião do Copom, que baixou os juros”.
“ Isso foi um catalisador para uma alta forte na quinta-feira, mas que já foi anulada pelas quedas de agora. Então, não é muito relevante. Em dois dias, a Bovespa devolveu os ganhos que teve com o anúncio da diminuição da taxa de juros. O mercado está muito sensível. Então, eu diria que as notícias negativas serão mais impactantes que as positivas.”
O presidente do Instituto de Pesquisas Fractal e professor da FIA (Fundação Instituto de Administração), Celso Grisi, também afirma que a bolsa brasileira vai continuar a alterar ganhos e perdas, ao refletir o que acontece nos mercados financeiros do exterior. No entanto, a tendência, segundo ele, é que a bolsa se acalme nos próximos meses. “ Tudo isso é uma questão de dias. Devagar se vai tomar a consciência de que o governo brasileiro tem, sim, o controle da inflação, está reduzindo a taxa de juros, fez um ajuste fiscal de forma razoável e pretende ainda aprofundar cortes no orçamento nacional. Se esses cortes vierem a se concretizar, isso retiraria a necessidade de juros tão altos.”
Grisi lembra que, “historicamente, toda vez que os juros caem, sobe a renda variável”. O investidor da bolsa adora os juros baixos porque o crédito fica mais barato e o mercado doméstico tende a consumir mais. Isso impacta nos papéis comercializados no mercado financeiro, que ficam mais disputados e valorizados.
O sócio-diretor da Alta Vista Investimentos, Rogério Thomé, afirma que “não há motivo econômico para enxergar uma recuperação consistente no curto prazo”. Ele explica que “vai se dar por questões específicas, como na semana passada, quando houve uma valorização por causa da reunião do Copom, que baixou os juros”.
“ Isso foi um catalisador para uma alta forte na quinta-feira, mas que já foi anulada pelas quedas de agora. Então, não é muito relevante. Em dois dias, a Bovespa devolveu os ganhos que teve com o anúncio da diminuição da taxa de juros. O mercado está muito sensível. Então, eu diria que as notícias negativas serão mais impactantes que as positivas.”
O presidente do Instituto de Pesquisas Fractal e professor da FIA (Fundação Instituto de Administração), Celso Grisi, também afirma que a bolsa brasileira vai continuar a alterar ganhos e perdas, ao refletir o que acontece nos mercados financeiros do exterior. No entanto, a tendência, segundo ele, é que a bolsa se acalme nos próximos meses. “ Tudo isso é uma questão de dias. Devagar se vai tomar a consciência de que o governo brasileiro tem, sim, o controle da inflação, está reduzindo a taxa de juros, fez um ajuste fiscal de forma razoável e pretende ainda aprofundar cortes no orçamento nacional. Se esses cortes vierem a se concretizar, isso retiraria a necessidade de juros tão altos.”
Grisi lembra que, “historicamente, toda vez que os juros caem, sobe a renda variável”. O investidor da bolsa adora os juros baixos porque o crédito fica mais barato e o mercado doméstico tende a consumir mais. Isso impacta nos papéis comercializados no mercado financeiro, que ficam mais disputados e valorizados.
Quer
aplicar na bolsa?
Você tem dinheiro na mão, quer aproveitar os bons preços das ações, mas não entende nada de bolsa? Os economistas sugerem esquecer a Bovespa e aplicar em investimentos mais seguros, como o Tesouro Direto e a tradicional poupança. Thomé recomenda “procurar aplicações mais seguras”.
Ou a pessoa que conhece bastante assume mais riscos ou, para quem não quer se envolver com essa questão de risco, o importante são produtos com mais previsibilidade, como a renda fixa. São mais adequados para passar esse momento turbulento.
Você tem dinheiro na mão, quer aproveitar os bons preços das ações, mas não entende nada de bolsa? Os economistas sugerem esquecer a Bovespa e aplicar em investimentos mais seguros, como o Tesouro Direto e a tradicional poupança. Thomé recomenda “procurar aplicações mais seguras”.
Ou a pessoa que conhece bastante assume mais riscos ou, para quem não quer se envolver com essa questão de risco, o importante são produtos com mais previsibilidade, como a renda fixa. São mais adequados para passar esse momento turbulento.
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