O
IPCA sofre sua maior pressão
vinda dos serviços
A inflação
nos itens que compõem o grupo de serviços tem sido consistentemente mais
elevada do que a movimentação geral dos preços no país. Isso não é fenômeno
novo.
A inclusão e
a emergência sociais foram dois fatos importantíssimos para explicar o
comportamento desses preços. Saúde, educação, turismo e outros itens a que as
famílias se viam privadas têm sido intensamente solicitados.
Por outro
lado, os custos das operações de serviços também são muito pressionados pela
escassez e qualificação de seu trabalhador, tornando salários e reajustes um
item relevante da formação dos preços do setor.
Nessa
questão, tornada recentemente o mais palpitante tema entre os estudiosos dos
comportamentos dos preços, há duas questões a considerar. A primeira refere-se
ao poder destrutivo que a alta desses preços promove sobre os aumentos reais da
renda do consumidor. A segunda, diz respeito ao incentivo que esses salários
inserem no ambiente para a intensificação de tecnologia no setor. Sob esse
último aspecto, também é de se esperar pela redução do efetivo utilizado nas
operações e pela exigência de sua maior qualificação.
Tudo isso
deve ocorrer impulsionado livremente pelas forças de mercado. Nas políticas
nacionais de renda, emprego e formação de mão de obra a situação não está
sequer diagnosticada.
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