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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Erro grosseiro da agência

A Caixa Econômica Federal retira
propaganda do ar
A propaganda é comemorativa dos 150 anos da Caixa. Na tela, Machado de Assis, nosso escritor afrodescendente, apareceu até meio empalidecido.
Não deu outra. Teve que sair do ar.
Entra em cena o presidente do banco, Jorge Hereda, para pedir desculpas a nossa população. Convenhamos que o erro é da agência de publicidade, cuja obrigação era ter estudado um pouco sobre o tema. Induziu, com sua displicência, o banco a esse constrangimento.
Veja a propaganda e a nota oficial da Caixa:
Nota Oficial
"A Caixa Econômica Federal informa que suspendeu a veiculação de sua última peça publicitária, a qual teve como personagem o escritor Machado de Assis. O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.
A CAIXA reafirma que, nos seus 150 anos de existência, sempre buscou retratar, em suas peças publicitárias, toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país. Esta política pode ser reconhecida em muitas das ações de comunicação, algumas realizadas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da Secretaria de Política e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal.
A CAIXA nasceu com a missão de ser o banco de todos, e jamais fez distinção entre pobres, ricos, brancos, negros, índios, homens, mulheres, jovens, idosos ou qualquer outra diferença social ou racial
Jorge Hereda
Presidente da Caixa Econômica Federal".

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