A Caixa Econômica Federal retira
propaganda do ar
A propaganda é comemorativa dos
150 anos da Caixa. Na tela, Machado de Assis, nosso escritor afrodescendente,
apareceu até meio empalidecido.
Não deu outra. Teve que sair
do ar.
Entra em cena o presidente do
banco, Jorge Hereda, para pedir desculpas a nossa população. Convenhamos que o
erro é da agência de publicidade, cuja obrigação era ter estudado um pouco
sobre o tema. Induziu, com sua displicência, o banco a esse constrangimento.
Veja a propaganda e a nota
oficial da Caixa:
Nota Oficial
"A Caixa Econômica
Federal informa que suspendeu a veiculação de sua última peça publicitária, a
qual teve como personagem o escritor Machado de Assis. O banco pede desculpas a
toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por
não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem
racial.
A CAIXA reafirma que, nos
seus 150 anos de existência, sempre buscou retratar, em suas peças
publicitárias, toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país. Esta
política pode ser reconhecida em muitas das ações de comunicação, algumas
realizadas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da Secretaria de
Política e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal.
A CAIXA nasceu com a missão
de ser o banco de todos, e jamais fez distinção entre pobres, ricos, brancos,
negros, índios, homens, mulheres, jovens, idosos ou qualquer outra diferença
social ou racial
Jorge Hereda
Presidente da Caixa Econômica
Federal".
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