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terça-feira, 13 de setembro de 2011

A insustentável leviandade do ser

Dólar apreciado ficou sem explicação
O dólar manteve sua trajetória de alta, subindo para a inesperada cotação de R$ 1,7150. A alta, em um só dia, foi de  2,02%.
Essas variações abruptas sempre se referem a dinheiro do “turismo” financeiro, que vem ao Brasil para uma descompromissada temporada especulativa, dando curso a movimentos cambiais indesejados. O pânico internacional exacerba a percepção de risco e esses capitais, engordados pela Selic, voltam a seus países de origem.
Alguém poderia cogitar que o sinal emitido pelo COPOM, reduzindo em 05% a Selic, teria pelo menos contribuído para dar causa a esse evento. Não li nem ouvi comentários que pudessem elogiosamente referir-se esse episódio.
Ao contrário, o temor é que essa cotação da moeda norte-americana acelere, de mãos dadas com a redução dos juros nacionais, a inflação no país. Agora não se fala em recuperação da competitividade dos preços do produto brasileiro, também não se fala que a apreciação do dólar poderia preservar o emprego do trabalhador nacional. Igualmente, o esforço da redução dos juros não traz benefício algum, apenas ameaça o equilíbrio dos preços. Estranho, não?

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