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terça-feira, 27 de abril de 2010

Cards 2010

Principais conclusões sobre o desempenho do mercado de cartões de crédito
Ontem foi aberto, em São Paulo, o Cards 2010. Convidado pelo Walter Rabelo, executivo do setor e professor da FIA, dividi a mesa com outro palestrante, experiente profissional do mercado brasileiro, colega de Universidade, Nelson Barrizelli.
Foi uma ótima oportunidade de aprendizado.
Apresento a seguir as conclusões da fala que fiz em relação à visão dos bancos sobre os cartões de credito:
Conclusões
Na visão das instituições financeiras os cartões de crédito são:
1) Um dos produtos centrais para a organização da vida financeira do cliente e da administração de seus fluxos de caixa
2) Junto com o cheque especial e do pré-datado é o maior garantidor da liquidez dos mercados de pessoas físicas
3) Supre elementos essenciais aos conceitos que permeiam a oferta bancária: conveniência, praticidade e facilidade de uso
4) Os maiores usuários desse produto estão nas classes de renda mais alta
5) As possibilidades de crescimento nesses segmentos implicam a substituição do uso de outras formas de pagamento ou de financiamentos
6) No baixa renda, o número de usuários cresceu rapidamente de 2005 para 2009
7) Entretanto, esse segmento remanesce ainda como um desafio para a indústria de cartões.
8) Sua utilização aí é apenas ligeiramente acima da intermediária
9)Portanto, os espaços de crescimento nesse segmento ainda são amplos
10) Entre esses usuários, os cartões canibalizam outros produtos de crédito
11) De fato, isso não incomoda de forma relevante os bancos, uma vez que seu maior competidor são os cheques especiais e pré-datados, onde os cartões completam os portfólios de ofertas de crédito dos bancos
12) Num segundo nível, a disputa se dá com os produtos das financeiras e com os crediários próprios do varejo.
13) Isso também não incomoda aos bancos. Eles são administradores ou fornecedores de funding para as maiores carteiras próprias do varejo e operam suas próprias financeiras
14) A expansão das operações de cartões, nos segmentos mais pobres, envolve iniciativas de posicionamentos especificamente relacionadas aos seus usos por esse consumidor.15) Resta saber se haveria disposição ou conveniência para aumentar os limites de crédito junto a esse público.
16) Afinal eles gastam e pagam em outras modalidades de crédito que poderiam ser deslocadas pelos cartões.

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