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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Grécia e Portugal aportam no Brasil (1)

Enquanto UE discute,
o contágio se inicia
Os desempenhos recentes da BM&FBOVESPA denunciam o contágio. Por todo o mundo a percepção de riscos aumenta. Fluxos de capitais começam a inverter suas direções. As notícias sobre a recuperação americana aumentam a percepção a riscos em relação a emergentes e europeus. Os maestros dessa orquestra são as agências de ratings. Ontem a S&P retirou da Grécia o status de grau de investimento. O mercado, como de costume, responde mais fortemente a cada possibilidade de um rebaixamento. Grécia e de Portugal foram postos em desgraça. Em seguida, os olhos se voltarão para a Espanha.
Pessoalmente vejo riscos maiores no aprofundamento dessa crise. Lembro que os bancos gregos apresentam posições ativas de grande expressão, como financiadores de países ao leste da Europa. Como lá o mar também não está pra peixe, as posições têm sido giradas. Entretanto, as dificuldades de captação dos bancos gregos aumentam a cada momento. E pode chegar o momento em que as rolagens não sejam mais possíveis em função das dificuldades de liquidez. As soluções para esse novo impasse são várias: os países pagam parte e rolam o restante com os próprios bancos gregos ou por meio de outros bancos; os bancos gregos vendem suas posições ativas a outros bancos com os naturais, e nada modestos, deságios, etc.
Mas nada disso se faz sem algum estresse. Em que nível? Não se pode prever.
Como se costuma falar nos bons rodeios do interior paulistas: "segura peão".

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