Não
perca de vista a Alemanha
A
taxa de desemprego alemã está estável em 6,8%. É o décimo mês consecutivo que a
taxa mantém-se estável, desconhecendo todas as intempéries do mundo econômico
em 2012.
Entretanto,
no mês de setembro, foram, registrados 9 mil pedidos de auxílio desemprego a
mais que em agosto. Em agosto, esse número já havia registrado um
crescimento de 11 mil pedidos adicionais, em relação a julho. Há seis meses
esses pedidos de desemprego aumentam e confirmam o desaquecimento progressivo
da economia germânica.
Vale
lembrar que grande parte desse desaquecimento pode ser explicada pela queda das
exportações alemãs para os demais países europeus e para a Ásia.
Também não
se pode esquecer que os dados internos apontam na mesma direção. Na Zona
do Euro, os indicadores de confiança, quer dos empresários, quer dos
consumidores mostram desempenhos sofríveis. O indicador de Sentimento Econômico
está 85,0 pontos nesse mês, contra 86,1 pontos em agosto. Na indústria veio para de -15,4 para -16,1.
No que diz
respeito aos consumidores a situação não é melhor. O índice de confiança
reduziu-se para -25,9, em setembro, ante -24,6, em agosto. No mesmo período, as
empresas varejistas e os prestadores de serviços registraram queda de -10,8 para -12,0.
Esses
indicadores expressam a dimensão da crise vivida pela região e apontam para os
riscos de seu agravamento, pela retração da demanda mundial. Com o arrefecimento da Alemanha, os europeus precisam buscar por outras vertentes de crescimento que possam dar sustentação a seus planos de redução dos problemas sociais e políticos.
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