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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O recado aos bancos é claro (3)

As estratégias de redução dos custos operacionais já estão em curso 
Nesse contexto, as revisões já estão em curso, reavaliando os recursos utilizados na operação. Redes de agências e estruturas organizacionais são reestudadas. Demissões serão inevitáveis e não estarão restringidas aos níveis baixos e intermediários, como em crises anteriores. Nesse instante, a estruturas mais enxutas e menos verticalizadas voltarão à moda e requererão processos mais curtos, com maior delegação da autoridade e a intensificação das comunicações laterais. Os controles terão que ser repensados para não perderem a eficiência que os bancos, mais do que outras organizações, são dependentes. Os níveis de amplitude das gerências serão estendidos, e a quantidade de superintendências, diretorias e vice-presidências será reduzida. Em alguns casos, até as remunerações de Conselheiro precisam de revisão. O enxugamento pressuporá cortes mais fundos, diminuindo o peso que os níveis mais altos impõem aos custos. As políticas de remunerações, contemplando fartas bonificações, precisam atrelar-se mais às possibilidades efetivas de crescimento das receitas e dos lucros.

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