As estratégias de redução dos custos operacionais já estão em curso
Nesse
contexto, as revisões já estão em curso, reavaliando os recursos utilizados na
operação. Redes de agências e estruturas organizacionais são reestudadas. Demissões
serão inevitáveis e não estarão restringidas aos níveis baixos e intermediários,
como em crises anteriores. Nesse instante, a estruturas mais enxutas e menos
verticalizadas voltarão à moda e requererão processos mais curtos, com maior
delegação da autoridade e a intensificação das comunicações laterais. Os
controles terão que ser repensados para não perderem a eficiência que os
bancos, mais do que outras organizações, são dependentes. Os níveis de
amplitude das gerências serão estendidos, e a quantidade de superintendências,
diretorias e vice-presidências será reduzida. Em alguns casos, até as
remunerações de Conselheiro precisam de revisão. O enxugamento pressuporá
cortes mais fundos, diminuindo o peso que os níveis mais altos impõem aos
custos. As políticas de remunerações, contemplando fartas bonificações, precisam
atrelar-se mais às possibilidades efetivas de crescimento das receitas e dos
lucros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário