A
Europa se complica outra vez
Há
três fatos novos no horizonte conturbado da vida econômica européia:
1)
Cogita-se
sobre a possibilidade de um rombo de 20 bilhões de euros no orçamento grego.
Isto significará que as metas serão efetivamente descumpridas e corresponde a uma
manifestação da impossibilidade do governo grego em cumprir as condições
negociadas com seus financiadores.
2) A Alemanha abriu a
cena semanal mostrando queda na confiança dos
empresários. É o quinto mês consecutivo de queda do índice conhecido por IFO, recuando dos 102,3 pontos em agost,o para 101,4 nesse mês.
A queda acentuada da demanda chinesa e europeia está sendo identificada como a
causa da redução da confiança do empresariado alemão.
3) Por fim, é nítida a
pressão internacional para que a Espanha peça formalmente o resgate de sua
dívida soberana.
Esses
três fatos são capazes de interromper o ciclo de otimismo criado com os planos
monetários da China, Brasil, Estados Unidos e da própria Europa, na semana
passada. O mercado de capitais passa a sofrer novas instabilidades que
podem provocar a ampliação da volatilidade ainda esse mês.
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