Inflação,
crescimento e confiança
O
Índice de Preços ao Consumidor, de agosto, da FIPE, acelerou para 0,27% em relação
a julho, mês que havia registrado 0,13%. Dessa vez foram responsáveis
principais pela alta os grupos de educação e despesas pessoais. Considerado os
últimos doze meses o IPC acumula 4,10%. Não está mau.
O
IBGE mostra crescimento de 0,3% na produção industrial no mês de julho, em relação
ao mês anterior. Foi uma surpresa positiva que aponta para a aceleração da
atividade econômica. O resultado é pífio diante dos 2,9% alcançado no mesmo mês
do ano anterior. Entretanto, fica a impressão de que lentamente o país rompe
com o longo período de marasmo econômico. Nesse segundo semestre, as coisa
podem melhorar em função das medidas já tomadas pelas autoridades monetárias.
Para
jogar água na fervura, a Sondagem do Comércio, de agosto, realizada pela
Fundação Getúlio Vargas, veio na contramão, mostrando recuo de 4,0% na
confiança do empresário do comércio. O indicador alcançou apenas 127,4 pontos.
Trata-se de indicador antecedente que sugere certo arrefecimento futuro nas
atividade comerciais. Curioso que tenha acontecido apenas agora. Entretanto,
a queda talvez possa ser explicada pelo fato de o resultado refletir a média das
confianças medidas em junho, julho e agosto, embutindo os desânimos dos dois
primeiros meses da série.
Já
dá para concluir que vem recuperação por aí. Vamos torcer.
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