Escassez de mão de obra e alta dos preços podem atrapalhar um crescimento mais forte.
Na
Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo IBGE no mês de agosto, o nível de
desemprego caiu para 5,3%, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. O
rendimento médio real cresceu mais 1,9% em relação ao mês de julho o e 2,3% em
relação a agosto de 2011.
Esse
resultado é motivo de comemoração e de preocupação.
Estamos vivendo um momento
prolongado de desaceleração econômica que já dura quase um ano, e o mercado de
trabalho mostra-se claramente demandado. A demanda por mão de obra é tão grande
que a renda real continua a crescer em ritmo surpreendente. O fato é
É para ser comemorado.
Por outro lado, com
a já anunciada, mas ainda esperada, retomada do crescimento, como ficaria esse
mercado? E como ficaria a inflação?
Realmente,
o quadro atual inspira cuidado e pode provocar uma reversão mais forte na
política monetária atual.
Vamos
lembrar que o IPCA-15, referente ao mês de setembro veio com uma alta de 0,48%,
acendendo uma luz amarela.
Mesmo
com o Caged anunciando um saldo líquido menor de criação de vagas de trabalho
formal, de 100.938 em agosto, o mercado de trabalho continua muito apertado, sinalizando
ser uma barreira à taxas de crescimento superiores.
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