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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Crscimento, inflação e recuperação econômica

Para onde irão os preços? E os juros? E o dólar
Vejam as manchetes do dia. A inconsistência é a regra do comportamento econômico em tempos de crise: "Investidores superam temor de calote e Ibovespa sobe". "Dólar sobe em pregão de pessimismo nos mercados". Fica impossível concluir se o temor foi superado ou permanece, com o pessimismo. Pior, tudo na mesma midia e no mesmo dia.
Continua: "Melhora da confiança da indústria estimula alta nas taxas dos DIs". "Confiança da indústria avança para 109,6 pontos em novembro". "Projeção de crescimento do PIB segue estável, em 0,20% para 2009". Quais são as razões de tanta confiança, se o PIB ficou no mesmo lugar?
Vamos em frente: "Produção industrial subiu 0,5%, em outubro, no Japão". "Japão anuncia plano de estímulo de US$ 31 bi". Agora complicou. Ou o Japão está crescendo ou está sendo empurrado pelos estímulos. Afinal, como está o Japão?
"Economia da Índia cresce 7,9% no segundo trimestre fiscal". "China critica EUA por permitir desvalorização do dólar". No Oriente: "Dubai não garante dívida do conglomerado Dubai World". Na América a notícia vem do Canadá: "PIB do Canadá avança 0,1% no 3º trimestre". O que se pode concluir da Ásia e do Oriente? Tudo é díspare, pelo menos à primeira vista.
"Preço das casas no Reino Unido cresce 0,2% em novembro". "Inflação de novembro na zona do euro é estimada em 0,6%". Então, é crescimento?
Notícias de inflação e de crescimento sugerem juros mais altos, no primeiro mundo. Dubai e China puxam o dólar para cima. Juros altos no primeiro mundo induzem recuperação do valor do dólar, China e Dubai se somam nesse movimento.
Cuidado. Melhor retardar as vendas de divisas provenientes de exportações. Essa coisa do Real valorizado pode mudar. Insisto.

Mesmo com dólar depreciado Brasil tem superávit comercial

Superávit Comercial de US$ 363 Mi
na Terceira Semana. Nada desprezível
O superávit comercial, da terceira semana de novembro, atingiu US$ 345. As exportações somaram US$ 2,907 bilhões e as importações US$ 2,562 bilhões.
Com o dólar pela hora da morte, o resultado merece comemoração.Estamos em pelna recuperação do saldo comercial. O superávit comercial acumulado no mês até a semana passada está em US$ 363 milhões.
Nessse ano, até a terceira semana de novembro, o superávit comercial é de US$ 22,962 bilhões, valor 4,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2008. Nesse período de 2009, as exportações somam US$ 134,668 bilhões e as importações, US$ 111,706 bilhões.
Claro que o grosso disso são os commodities. Fora isso, não há o que lamentar, senão a destruição paulatina do parque produtivo nacional.

O vai e volta das emoções financeiras

Tudo parece caminhar para a normalidade,
pelo menos até o próximo acontecimento
Os problemas financeiros em Dubai permanecem em destaque.Após o susto com os possívies impactos de um calote por parte do fundo de investimento Dubai World, o mercado começa a se acalmar. Ao que se sabe o buraco não é tão fundo a ponto de generalizar uma nova crise no sistema financeiro. O ministro de Finanças do Japão, Hirohisa Fujii, preocupado com a valorização do iene frente ao dólar, diz estar aberto a um acordo com o G-7 para reverter processo de enfraquecimento da moeda norte-americana.
Por outro lado, já existe a intenção do Emirado de Abu Dhabi, seu vizinho rico, em apoiar Dubai. Capital econômica dos Emirados, Dubai ofusca Abu Dhabi, que produz mais de 90% do petróleo da federação. Por sua vez, as reservas de petróleo cru de Dubai são quase nulas. O apoio de Abu Dhabi fortalece sua posição política nos Emirados.
Em outras palavras, haverá um socorro político de um vizinho rico e um ministro japonês disposto a buscar por souluções. Tudo contribui para acalmar o mercado cambial, no mundo.

Demanda de importados deve crescer, no curto prazo


Importações para consumo, apenas.
No DCI, 25/11


“Taxa de juro deve subir em abril”

ENTREVISTA CELSO GRISI
 Economista e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP)
Veículo: Brasil EconômicoData: 27.11.09
Para o professor, expansão do crédito, emissão de moeda e injeção de recursos do 13° salário vão pressionar a inflação.
É consenso no mercado que a taxa básica de juro Selic vai voltar a subir no ano que vem. Muitos analistas acreditam que isso deve ocorrer no segundo semestre. O economista Celso Claudio de Hildebrand e Grisi, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, acredita, porém, que fortes pressões inflacionárias vão fazer com que o Banco Central suba a taxa já no primeiro semestre.
Por que o senhor acredita que os juros vão subir no primeiro semestre de 2010?
Por conta de três fatores que vão pressionar as taxas de inflação, que será solucionada com política monetária. Primeiro, o crédito está se expandindo. Segundo, o Banco Central está emitindo moeda para comprar dólares. Terceiro, haverá uma injeção de R$ 182 bilhões na economia com o 13° salário. O mercado está irrigado demais.
Como está a expansão do crédito no Brasil?
Na pessoa física, está sendo impulsionado pelos créditos consignado. No tocante as empresas intensificaram-se os empréstimos para capital de giro. O total de crédito subiu 16,9% nos últimos doze meses e a relação crédito/ PIB já é de 45,7%.
Quanto o senhor acha que a Selic vai subir?
Acredito que vai para 9,5% ao ano já em abril. Até o final do ano ela deve chegar a uma máxima de 10,5%. Lá fora alguns países já começaram a subir, como a Austrália.

“Taxa de juro deve subir em abril”

ENTREVISTA CELSO GRISI
 Economista e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP)

Veículo: Brasil Econômico
Data: 27.11.09
Para o professor, expansão do crédito, emissão de moeda e injeção de recursos do 13° salário vão pressionar a inflação.
É consenso no mercado que a taxa básica de juro Selic vai voltar a subir no ano que vem. Muitos analistas acreditam que isso deve ocorrer no segundo semestre. O economista Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, acredita, porém, que fortes pressões inflacionárias vão fazer com que o Banco Central suba a taxa já no primeiro semestre.














Por que o senhor acredita que os juros vão subir no primeiro semestre de 2010?






Por conta de três fatores que vão pressionar as taxas de inflação, que será solucionada com política monetária. Primeiro, o crédito está se expandindo. Segundo, o Banco Central está emitindo moeda para comprar dólares. Terceiro, haverá uma injeção de R$ 182 bilhões na economia com o 13° salário. O mercado está irrigado demais.


























Como está a expansão do crédito no Brasil?






Na pessoa física, está sendo impulsionado pelos créditos consignado. No tocante as empresas intensificaram-se os empréstimos para capital de giro. O total de crédito subiu 16,9% nos últimos doze meses e a relação crédito/ PIB já é de 45,7%.














Quanto o senhor acha que a Selic vai subir?






Acredito que vai para 9,5% ao ano já em abril. Até o final do ano ela deve chegar a uma máxima de 10,5%. Lá fora alguns países já começaram a subir, como a Austrália.

domingo, 29 de novembro de 2009

Na USP, os eventos públicos de novembro e dezembro

Na USP o ano parece não acabar. Confira.
NOVEMBRO
• Dia 30, 11h30 h
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA CADEIA DE INOVAÇÃO EXPANDIDA DA EMPRESA
Expositor: Mario Salerno (IEA e EP)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: tel. (11) 3091-1693 (11) 3091-1693, e-mail iea-inovacao@usp.br
• Dia 30, 14h
EXPERIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO: CHINA, ÍNDIA, RÚSSIA E ÁFRICA DO SUL
Vários expositores e comentaristas
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: tel. (11) 3091-1693 (11) 3091-1693, e-mail iea-inovacao@usp.br
DEZEMBRO
 • Dia 1, 12h
O CONTEXTO ENERGÉTICO, AS PERSPECTIVAS DO PRÉ-SAL E O MODELO DE ORGANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO NO BRASIL
ABERTURA DO CICLO: O PRÉ-SAL NA USP.
INAUGURAÇÃO DO TANQUE DE PROVAS NÚMERICO DA USP
Expositores: José Goldemberg (PPGE e IEE-USP), Nebojsa Nakicenovic (diretor do Global Energy Assessment), James L. Williams (WTRG Economics, EUA), Adilson de Oliveira (IE-UFRJ), Ildo Luís Sauer (PPGE e IEE-USP) e José Sérgio Gabrielli de Azevedo (presidente da Petrobras)
Coordenador: Ildo Luís Sauer (PPGE e IEE-USP)
Local: Edifício Eng. Mário Covas Jr., sede da Administração da Escola Politécnica da USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, 380, Cidade Universitária, São Paulo
Via web: transmissão em www.iptv.usp.br
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form8.html
Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), tel. (11) 3091-1685 (11) 3091-1685
• Dia 3, 9h
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO: QUE POLÍTICAS PARA OS PAÍSES EMERGENTES?
Expositores: Wladimir Kolossov (Universidade de Moscou, Rússia, e União Geográfica Internacional), Hervé Théry (FFLCH), Paulo Saldiva (FSP), Françis Durand Dastès (Universidade de Paris 7, França), Manoel Cabral de Castro (EACH), Pierre Gentelle (CNRS, França), Eduardo Viola (UnB) e Neli Aparecida de Mello-Théry (EACH)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form2.html
Informações: com Claudia Regina Tavares (clauregi@usp.br), tel. (11) 3091-1686 (11) 3091-1686
• Dia 7, 11h
INOVAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
Expositor: Ricardo Sennes (Prospectiva Consultoria)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: tel. (11) 3091-1693 (11) 3091-1693, e-mail iea-inovacao@usp.br
• Dia 8, 14h
DO MITO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: UMA CUMPLICIDADE FRANCO-BRASILEIRA NO
DESENVOLVIMENTO E NA INCORPORAÇÃO SOCIAL DA TECNOLOGIA AERONÁUTICA
Expositores: Jean Albert Bodinaud (IEE)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Inscrições: www.iea.usp.br/inscricao/form7.html
Informações: com Cláudia Regina Tavares (clauregi@usp.br), tel. (11) 3091-1686 (11) 3091-1686
• Dia 10, 17h
LANÇAMENTO DA EDIÇÃO 67 DA REVISTA "ESTUDOS AVANÇADOS"
17h — Marlui Miranda canta músicas de povos indígenas
18h — Alfredo Bosi, editor da revista, apresenta a edição
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Via web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: tel. (11) 3091-1675 (11) 3091-1675, e-mail estavan@usp.br

Armadilha mais à frente

Voltando à história do dólar

A dívida agregada dos bancos, no mundo todo, com vencimento até 2012, é de U$ 7,0 trilhões. Considerado o ano de 2015, o montante a vencer é de U$10,0 trilhões. Tudo segundo a Moody"s.
Essa dívida é impagável. Exigirá renegociação. Mesmo negociada, os bancos vão pressionar o mercado de divisas, durante todo o período. Prato cheio para os países que fizeram reservas em dólares. Ou eles se desfazem de suas reservas, em moeda americana, aproveitando o movimento de alta, ou ficam com suas posições em dólares para ver suas reservas revalorizadas. Até agora, a tendências dos bancos centrais de todo o mundo tem sido a de diversificar suas reservas, buscando por outras moedas como, por exemplo, o dólar canadense. A decisão de manter posições, em dólar, ou de substituí-las por outras moedas, deve considerar que, no médio prazo, as taxas de juros, nas economias desenvolvidas, vão subir. Esss altas podem reverter os comportamentos das moedas no mercado internacional e, nesse caso, o dólar volta a se valorizar.Como já temos dito, a alta dos preços do petróleo pode potencializar essa reversão e até acelerá-la. Vamos continuar acompanhando esses movimentos para não sermos surpreendidos por eles.

sábado, 28 de novembro de 2009

Um livro atual, com conteúdo completo para o profissional de marketing

O melhor texto, em língua portuguesa, sobre desenvolvimento e
lançamento de produtos
RECOMENDO FORTEMENTE

O livro dirige-se às atividades práticas e, simultaneamente, apresenta um excelente conteúdo acadêmico. Intressa, por isso, aos profissionais de marketing e a professores e alunos. O livro vem acompanhado de todo o material didático necessário. Slides de excelente qualidade visual e animados estão à disposição para uso imediato.
O conteúdo é muito atual, envolvendo:estruturação organizacional de marketing e gerência de produtos, gerência e gerente de produtos, processo de planejamento de marketing, informação para planejamento de marketing, análise da situação; objetivos e metas de marketing, desenvolvimento e seleção das estratégias de marketing, plano de marketing, métricas e avaliação do desempenho de marketing e novos produtos - desenvolvimento e lançamento.
Recomendo como obra que deva estar à mão ou em nossa biblioteca pessoal.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dubai leva insegurança ao mercado financeiro inetrnacional

 Dubai: impacto no Brasil deve ser indireto,
dizem analistas

Sexta, 27 de novembro de 2009


Economia Internacional

Até pouco tempo atrás, Dubai parecia evocar um milagre econômico por conseguir firmar-se como um centro financeiro regional em uma sociedade islâmica. Por isso a forte repercussão da notícia que circula desde a quinta-feira, de que a holding Dubai World pretende postergar o pagamento dos US$ 59 bilhões em dívidas. Segundo analistas, o impacto sobre o Brasil deverá ser pequeno, mas um contágio que passaria antes por grandes banco europeus é possível.
As duas economias são pouco conectadas e os investidores brasileiros ainda não descobriram o mercado islâmico. Ao contrário, as incursões dos bancos brasileiros no Oriente Médio são muito mais para buscar dinheiro do que para investir. Mas para o economista Celso Grisi, do Instituto de Pesquisas Fractal, a ligação é indireta."Estamos vivendo um drama que poderia ser expresso como seguinte ditado: "cachorro picado por cobra tem medo de linguiça". Vivemos recentemente uma crise marcada por uma perda fenomenal de valor por conta de um grande contágio da economia. As dívidas de Dubai estão concentradas em poucos e importantes bancos da Europa principalmente, além de EUA e Ásia. O grande medo é de que a quebra dos fluxos de caixa destes bancos possam se impor aos outros credores. Isso atingiria países importantes na recuperação econômica", afirmou.
De acordo com Grisi, a Inglaterra possui o maior nível de exposição e os grandes bancos envolvidos nesta dívida podem ter oferecido investimentos a clientes brasileiros, desse modo o contágio poderia chegar no mercado nacional. No entanto, a contaminação deve ser pequena. "Temos um contexto global delicado, mas o contexto brasileiro de alguma forma nos preserva", disse.A moratória pode até ser vista como uma decisão equilibrada, segundo Grisi. "Ninguém quebrou ainda, apenas pediu moratória para rever as possibilidades de pagamento. É uma coisa bem equilibrada. Acho que vai assustar muito nos primeiros dias, as bolsas tendem a cair, mas vão se equilibrar no médio prazo", afirmou o economista.

O que está no forno do Banco Central?

Medidas cambiais em preparação no Banco Central
As medidas hão de surpreender o cidadão comum e até de provocar críticas mais contundentes. Em passado recente, todos nos acostumamos às regulamentações que previam um influxo de capitais externos muito baixo e, portanto, as medidas visavam garantir a disponibilidade de divisas e a formação de reservas, em moda forte. É preciso entender que isso mudou e que, por decorrência,  a lógica da burocracia mudou também. Nessa ótica, nada deveria merecer críticas, nem surpreender pessoas e mercados.
O governo central necessita criar um fluxo em direção contrária, ao da entrada de dólares, para preservar o valor da moeda americana, sob pena de ver destruída , no médio prazo, a indústria local. Como fazer isso sem mexer no mercado de importação e exportação de bens e serviços?
Como vocês se lembram, a minha proposta era da estimular importações de produtos, projetos, insumos que pudessem provocar uma atualização tecnológica de nossa economia, e, por essa via, torná-la mais competitiva.
Entendeu o Banco Central que, de vez que é o fluxo financeiro de moedas internacioanis que está depreciando a moeda americana, a saída seria reduzir ou inverter a intensidade desse fluxo. Por isso, estuda:
1) permitir aos bancos brasileiros emprestar a empresas nacionais, no exterior, recursos captados no mercado brasileiro, convertendo-os de real para dólar e enviando esses dólares ao exterior.
2) eliminar as restrições quantitativas existentes para que alguns fundos, sobretudo, os mutimercados, apliquem nos mercados internacionais financeiro e de capitais.
3) crescer o teto de aplicação dos fundos de pensão . Até o momento, esse fundos podem apenas investir até 10% de seu patrimônio líquido.
4) favorecer a operação dos bancos nacionais com derivativos no mercado internacional.
Estranho, entretanto, que não haja nenhuma menção, por parte do governo, sobre o que ele faz ou poderia fazer com os recursos do fundo soberano. Por que o governo se calou sobre isso? Porque as medidas estão sendo feitas pelo Banco Central e não pelo Ministério da Fazenda? Acho, sim, que esse é o problema que subjaz aos tapetes de Brasília. E seremos obrigados a ouvir que o presidente lidera esse processo?
Por hoje basta. Amanhã retomaremos esse assunto.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Definindo nossa discussão sobre as próximas medidas cambiais

Conceitos e posições firmadas por visões opostas sobre a administração cambial
Colocamos aqui os conceitos necessários ao entendimento das medidas que o Banco Central estuda, nesse instante, para efetuar mudanças na legislação cambial brasileira. Na próxima postagem vou tentar antecipar aquilo que o Banco Central poderia fazer. Então, vamos começar.
A discussão sobre as novas medidas em gestação no Banco Central não deve confundir duas políticas que, certamente, o Brasil precisará definir em prazo relativamente curto: a política de modernização da Legislação Cambial, que se pode entender como já iniciada, e a política de modernização da Legislação que trata do Capital Estrangeiro.
Nessa última sofremos, a meu ver, um triste retrocesso com a decisão de instituir IOF nas operações com capital estrangeiro em bolsa. É preciso apartar essas políticas pelas suas naturezas distintas.
Ao tratar-se da política cambial a discussão ainda permanece bi- polarizada:

Posição 1: Liberdade Cambial, prevê:

 Extinção de todos os controles, com conversibilidade plena da moeda. Os defensores dessa posição afirmam que isso consolidaria a estabilização macroeconômica.

 Mas, os economistas favoráveis a essa posição insistem que isso pressupõe a existência de um tripé composto por:

• expressivo superávit fiscal primário

• forte redução da dívida pública

• taxas de juros fixadas pela meta inflacionária e pelo câmbio flutuante
Posição 2: Câmbio sob Controle, que apresentaria as seguintes vantagens:1
 Controles permitem independência diante do mercado financeiro de curto prazo

 Reduz a volatilidade do câmbio:

• Limita a valorização em fases de liquidez
• Reduz pressões de desvalorização em momentos de crise
• Melhoram as condições de financiamento da dívida pública, evitando a perda de competitividade associada à valorização cambial
• Limitam a exposição de bancos e empresas aos riscos do endividamento externo de curto prazo
Independentemente das posições teóricas e de suas conseqüências práticas para a macroeconomia nacional, medidas na direção da Posição 1 estimulariam muito a o investimento externo direto e outras formas de influxos de capitais internacionais.
Na próxima postagem, apresentaremos as medidas que o Bacen anda estudando.

Bloomberg: Asia, União Européia e USA


Recuperação global

Números recentes confirmam os movimentos descritos

Bloomberg: de novo câmbio, recuperação econômica e crescimento interno

Novas avaliações sob uma nova ótico


Liberalização maior para o câmbio

Ministro Mantega, entra em um minuto, no ar para anunciar novas medidas cambiais.
Vamos discutir esse tema ainda hoje.

Resultado de nossa enquete

Enquete dá apoio à matéria
da postagem anterior
Entre os votantes de nossa última enquete, 77% crêem em aumentos superiores a 20% nos preços do petróleo. Embora o número de votantes seja baixo, há que se considerar que boa parte deles está bastante afeito a esse tema. Os dados devem ser tomados apenas como um esforço qualitativo, mas o são consistente e apontam para mesma direção.

DCI - 25/11/2009 Exportações derrubam demanda por crédito

Há controvérsias



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Palestra acontece com presença de alunos e executivos de P&D

"Marketing Estratégico para Inovação com Enfoque no Comportamento de Mercado."

http://www.iptv.usp.br/portal/Id.do?instance=0&id=uspMSUykXymXpvw7YMGoV1jQiNAzY7QapbABj2jx-HLSlw.&type=transmissao

Foi hoje, 25 de Novembro, das 11h30 às 14:30 h.,  auditório do USP Oficina, na Cidade Universitária.
A palestra discutiu a utilização das ferramentas de marketing nas atividades de inovação e na sustentabilidade do P&D.Foi gratificante e fica a disposição de todos, no endereço acima. Tema de fronteira, vale conhecê-lo.

Cenário começa configurar-se como definitivo


Cenário configura-se de forma suficiente para
a tomada de decisão empresarial

Saem novos índices e indicadores. As tendências parecem se conolidar.
O dólar voltou a ganhar +0.41% em relação Real, cotado a R$ 1,7350. A divulgação da ata do Fomc trouxe expectativas positivas, dando conta de que a recuperação econômica continuará nos próximos meses. Na Europa, os indicadores locais apresentaram sinais positivos, como o índice de sentimento empresarial da Alemanha e o consumo pessoal da França.
No Brasil, o Banco Central anunciou déficit de US$ 2,91 bilhões na Conta Corrente, em outubro, e Investimento Estrangeiro direto de US$ 1,5 bilhões nesse mês
Nos Estados Unidos, o PIB, anualizado, teve alta de 2,8% e  Consumo Pessoal teve alta de 2,9%, tudo com base no terceiro trimestre. O Índice de Preços de afastaram os temores inflacionários no curto. Enquanto isso, o índice de Confiança do Consumidor (novembro) teve expressiva alta, alcançando 49,5 pontos.
O cenário de recuperação se consolida, ainda que em velocidade inferior àquela que os mercados financeiros desejariam. Para a economia real a consolidação dá margens à retomada gradual dos níveis de poupança anteriores à crise e ao aumento da taxa bruta de formação de capital fixo das economias desenvolvidas. Para o longo prazo, as incertezas sobre a sustentabilidade dessa recuperação podem começar a se dessipar já no primeiro trimestre de 2010.
A agenda de eventos econômicos para hoje prevê: o indicador inflacionário IPC-Fipe (3ª semana de novembro), da Sondagem do Consumidor (novembro), a pesquisa de Emprego e Desemprego do SEADE (outubro), o Resultado Primário do Governo Central (outubro) e a nota sobre Política Monetária e Operação de Crédito (outubro). Na nota do Banco Central, será importante acompanhar o crescimento dos agregados monetários (M1, M2, M3, M4).
Nos USA epera-se por indicadores referentes a Rendimento e Gastos Pessoais (outubro), as Encomendas de Bens Duráveis (outubro), o índice inflacionário PCE (outubro), os Pedidos semanais de Auxílio-Desemprego, o índice de Confiança do Consumidor (novembro) medido pela Universidade de Michigan e, por fim, o índice de Vendas de Casas Novas.
Minha expectativa é a de que os dados americanos, ainda que menos vigorosos que os brasileiros, devem ter uma direção positiva e amparar a crença da de uma nova consolidação do quadro econômico mundial. Ver para crer!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

USP convida

"Marketing Estratégico para Inovação com Enfoque no Comportamento de Mercado."
Dia 25 de Novembro, das 11h30 às 13h.
Auditório do USP Oficina.
Rua Prof. Lucio Martins Rodrigues, nº 314
Cidade Universitária (em frente a ECA).
A palestra ressaltará a importância das ferramentas de marketing aplicáveis para inovação como diferencial competitivo para empresas de todos os portes, além de apresentar técnicas para o dimensionamento de mercado de produtos e serviços inovadores.
Palestrante: Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi
Professor Titular na área de Marketing da FEA/USP
Evento Gratuito – aberto a todos os interessados.
Inscrições: envie nome, instituição e e-mail para uspincom@usp.br

Governo americano quer mudar o papel do sistema financeiro

A reforma financeira é possível?


Entrevista à TV Bloomberg

Nov 2009
 

TI: o campo da discórdia e das inovações concentradoras

Fusões, aquisições  e outras confusões
É hora de rever as regras. Vejam os acontecimentos de uma única semana:
1) A Comissão Europeia aumento o prazo, em mais sete dias, para que a Oracle apresente recurso para obtenção de autorização para a da Sun Microsystems, por US$ 7,4 bilhões. O recurso deve conter argumentos que demonstrem, de forma muito cabal, que essa aquisção não comprometeria as condições de competição no mercado de banco de dados. Trabalho para profissionais.
2) Agora a News Corp. recua. Anuncia que não vai mais retirar suas notícias das páginas de busca do Google. Ao contrário, afirma que planeja colocar o conteúdo de seus jornais nos sites da Microsoft. O que não se sabe é se o conteúdo não jornalístico, como o do canal de televisão Fox ou da rede social MySpace, serão disponibilizados para o Google. Indecisões à parte, se não anunciar, não é preciso recuar depois.
3) O site de leilões eBay vendeu 70% das ações do Skype, por US$ 2,02 bilhões. O eBay afirmou que receberá US$ 1,9 bilhão à vista e um tradicional "papagaio" no valor de US$ 125 milhões, cujo prazo de vencimento não foi esclarecido. Mercadinho animado, não?
4) A Ciena leva, com lance de US$ 769 milhões, os ativos de redes ópticas e carrier Ethernet da Nortel. A proposta da Ciena foi de US$ 530 milhões em dinheiro e US$ 239 em títulos conversíveis. O negócio carece de aprovação dos órgãos reguladores dos Estados Unidos e Canadá. Durante esse período, comprador e vendedor terão que correr atrás das concordâncias do judiciário francês e israelenses e das instâncias administrativas envolvidas na regulação sobre direito da concorrência. Outra vêz, serviço só para profissionais.
5) E não acabou. A Ericsson, para concorrer com os chineses, recorre à agência sueca de crédito à exportação, braço financeiro do governo, que financiou as compras da operadora russa MTS, em US$ 1 bilhão. As vendas da concorrência sempre foram apoiadas por bancos chineses. Para concorrer a Ericsson teve que operar com um banco atrás.Trata-se de uma venda de equipamentos de rede móvel financiado.
6) A Motorola  compra a divisão de tecnologia iDEN, desenvolvida por ela própria e que no Brasil é utilizada pela Nextel, da RadioFrame. Os valores da transação não são conhecidos.
7) Continuando, Motorola, de novo, anuncia que os ativos adquiridos junto à RadioFrame serão integrados à sua unidade de negócios Home & Networks Mobility. Ou seja, mais uma aquisição, essa com o objetivo de fortalecer sua capacidade operacional.
A questão é saber como ficará o consumidor final, em um eventual cenário de concentração da infra-estrutura e da oligopolização extremada da tecnologia. A história econômica tem nos mostrado que isso não acaba bem. Cuidado porque, no andar dessa carruagem, na proteção dos interesses sociais, tecnologia vai ter que virar "patrimônio da humanidade". Ou o mundo será apenas de alguns. Olha aí que alguém decide tombar esse patrimônio. São 7 negócios, nada desprezíveis, em cinco dias. Que assusta, assusta.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Demanda de petróleo deve subir

Sou contrário a advinhações. Mas,
a demanda e o preço do petróleo vão subir. Isso "puxa" o preço do dólar, mais à frente.

1a. evidência: os preços do petróleo encerraram a sessão desta segunda-feira em alta no mercado internacional. O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em janeiro, fechou com crescimento de 0,1%, vendido a US$ 77,55 na Bolsa de Mercadorias de Nova York. O barril do tipo Brent, com vencimento em janeiro, registrou expansão de 0,5%, negociado a US$ 77,59 no ICE Exchange de Londres.
2a evidência: o crescimento da China baterá os 10% neste trimestre, em relação ao mesmo período de 2008. No primeiro trimestre de 2010, deve expandir-se mais fortemente, segundo o governo chinês, com inflação contidqa em 3%, no próximo ano. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 8,9% no terceiro trimestre e o índice de preços ao consumidor caiu 0,5% em outubro. No mínimo, tudo está muito coerente com as previsões.
3a evidência: Na zona do Euro, tudo melhora mais rapidamente do que prevíamos. O índice gerente de compras da atividade industrial nos 16 países que compõem a zona do euro marcou 51 pontos em novembro deste ano, contra 50,7 pontos em outubro. Pontuação acima de 50 pontos indica expansão do setor.
4a evidência: Dos Estados Unidos chegam notícias animadoras. Um grupo de economistas de empresas dos Estados Unidos elevou suas previsões para o crescimento econômico do país no ano que vem, mas previu que o desemprego seguirá elevado, segundo pesquisa divulgada hoje.A Associação Nacional de Economistas Empresariais estima que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano crescerá 2,9%, acima da estimativa de outubro de 2,6%. Para 2009, os economistas preveem contração de 2,4%, uma ligeira melhora ante o cenário de queda de 2,5% de outubro. O desemprego deve manter-se na média de 10% do quarto trimestre deste ano até o segundo de 2010, para depois cair a 9,6% até o fim do ano que vem.
Conclusão: a demanda por petróleo deve aumentar consideravelmente e seus preços devem subir. Consideravelmente, também.
Petróleo é pago em dólar. Portanto, a pressão, no médio prazo, é altista.

Baixa Renda - artigo na Revista da Acrefi

Baixa renda: um tema recorrente
no crescimento das empresas


Edição 60
Out/Nov -2009
Vá ao site da Acrefi: http://www.acrefi.org.br/
e clique na capa da revista, do lado esquerda do site, para acessar a edição digital em PDF.

As pesquisas da Fractal foram muito citadas.

Vale a pena conhecer o conteúdo dessa matéria.

Jornal do Brasil: crescimento sustentável

Especialistas questionam-se sobre
como sustentar a economia

Veículo: Jornal do Brasil
Data: 21.11.09


RIO DE JANEIRO - Ninguém ousa afirmar que não funcionou o conjunto de medidas de desoneração tributária, ou redução da carga fiscal, promovido pelo governo, em vários setores da economia, para enfrentamento das consequências da crise internacional no Brasil. Mas, passados os momentos de maior aflição coletiva, as opiniões oscilam entre a necessidade de manutenção dessas medidas, de sua extinção, e a premência da consolidação dessas providências, mediante a concretização de ampla reforma tributária.
No total, foram mais de 40 atos administrativos, dentre medidas provisórias da Presidência da República, portarias, decretos e resoluções de várias áreas do Executivo, especialmente na área do Ministério da Fazenda, alterando dispositivos da legislação para reduzir alíquotas dos impostos sobre produtos industrializados, de importação, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, além de atos postergando prazos para recolhimento de PIS e Cofins, isentando atividades diversas do pagamento de Imposto de Renda, que teve também sua tabela alterada, com a inclusão de novas faixas, em benefício das classes de menor remuneração no país, que até então tinham o mesmo desconto vigente para grandes rendimentos.
E, ainda, a redução do Imposto sobre Operações Financeiras, e de atos, a baixa do percentual dos depósitos à vista na rede bancária (compulsório) que deve ser recolhido ao Banco Central, para a reativação do crédito, que chegou a ficar estagnado quando ainda não havia uma noção mais exata sobre as reais dimensões da turbulência internacional. Tudo isto resultou numa renúncia fiscal que chegará a R$ 25,2 bilhões até o fim do ano.
O resultado é que, embora a crise tenha se abatido sobre o Brasil com efeito um pouco maior do que a marolinha citada pelo presidente da República – as exportações e a produção industrial fecharão o ano bem abaixo da performance obtida no ano passado – o fato é que a economia brasileira já tem uma marcha consistente de recuperação.
Gilberto Braga, professor de economia do Ibmec alinha-se no quase consenso de que as medidas do governo tiveram o mérito de fazer o Brasil suportar o momento mais agudo da crise sem tanto sofrimento. Mas é justamente por isto que formula o questionamento:
Mestre e Doutor pela Faculdade de Economia da Universidade de S.Paulo, onde se bacharelou em direito, o professor Celso Claudio Grisi, também diretor do Instituto de Pesquisa Fractal, é dos que, embora reconhecendo a eficácia das facilidades tributárias baixadas pelo governo para enfrentamento da crise, temem sua prorrogação. E explica o porquê:
– No quadro dramático que vivemos há pouco tempo, o governo injetou muito dinheiro na economia, teve que emitir muitos reais para comprar dólares e evitar a maior desvalorização da moeda americana. Só o BNDES injetou mais R$ 100 bilhões na economia. Tudo isto provocou enorme crescimento na base monetária (dinheiro em poder do público, mais depósitos na rede bancária, mais títulos em poder do público), que hoje já chega a R$ 208 bilhões, em meio a um desregramento dos gastos públicos. Isto significa um risco de inflação aí para a frente, eu diria até no início do segundo trimestre do ano que vem, porque estamos com uma economia demasiadamente líquida.
Assim, segundo o professor Grisi, se o governo continuar desonerando setores da economia, acabará arrecadando menos e ampliando o déficit público. Isto, no seu entender, forçará novas emissões de papel moeda para pagar o que deve, exercendo pressão inflacionária muito grande.
– Então, acho que já é hora de parar. Os Estados Unidos foram brincar com essa história de emitir para dar crédito, e deu no que deu. A liquidez brasileira está começando a sair do controle. Não que vá sair, porque a autoridade monetária brasileira é muito ajuizada, e vai agir contra isto. O que pode significar medidas restritivas, como alta de juros, levando a Selic de volta a 10,5% ou 11% no ano que vem – especula o professor Grisi. E acrescenta que o reforço da taxação de investimentos em renda variável dará uma folga da ordem de R$ 5 bilhões ao governo.
Já o economista Reinaldo Mendes Júnior, da empresa especializada em questões tributárias Easy Way, entende que o ideal seria o governo prorrogar as desonerações temporárias por mais um semestre. Destaca como muito eficientes as reduções de 3,5% para 1,5% das alíquotas de IOF para pessoas físicas e a inclusão de novas faixas na tabela do Imposto de Renda, por favorecerem o consumo das classes média e baixa, que impulsionam o consumo, propulsor da economia. E tem preocupações que, embora não diretamente relacionadas com desonerações, considera fundamentais: a continuidade da baixa da taxa de juros e uma discussão mais científica da reforma tributária, que passaria até por uma reforma constitucional.

domingo, 22 de novembro de 2009

Literatura econômica em Portugal. Não percam.

Leituras econômicas para ampliar
nossa cultura monetária
Leituras interessantes para quem gostaria de se aproximar dos pensamentos financeiros. Nada de novo. Tudo para iniciantes. Mas, faz todo o sentido do  mundo. Recomendo.
A Livros d'Hoje lançou Como Esticar o Salário e Encurtar o Mês, da autoria de Camilo Lourenço, jornalista de Economia. O objetivo é o de não chegar ao final do mês com zeros na conta e dívidas para pagar.
Por seu lado, a Editorial Presença lançou uma obra do Nobel da Economia 2008, Paul Krugman. O Regresso da Economia de Depressão e a Crise Atual, uma edição atualizada da obra publicada em 1999, onde explica o funcionamento e os problemas das economias e aponta novas soluções que podem ajudar a controlar os efeitos da crise.

O Seu Primeiro Milhão - Como Poupar e Fazer Crescer o Seu Dinheiro, de Pedro Queiroga Carrilho, fala do valor que damos ao dinheiro e do caminho percorrido entre a poupança e o investimento.
Da mesma editora, Lua de Papel, o livro Os Melhores Investimentos do Mundo em Tempo de Crise, de Peregrino de Santa Clara. Conta as aventuras de investir em bens culturais, como mapas, vinis, relógios e outros produtos antigos, que podem dar rendimentos bem mais elevados do que horas passadas na bolsa.
Luís Ferreira Lopes, jornalista de Economia, lançou pela Esfera dos Livros, Seja mais Esperto Que a Crise, onde apresenta soluções práticas que ajudam a organizar poupanças e o orçamento financeiro pessoal, de modo a conseguir os resultados desejados.

O livro da jornalista de Economia e Finanças Teresa Cotrim, Faça o Seu Dinheiro Crescer - Poupe 1 Euro por Dia e Ganhe até 200.000, da editora Caderno, ensina como é fácil reduzir gastos em pequenas despesas e gerar bom dinheiro, partilhando com os leitores alguns truques sobre poupança e investimento. Tudo isso está em Portugal.

Prever é estar na fronteira da gestão. Brasil Econômico, 20/11/2009

O que importa é a lógica, a direção.
A intensidade é detalhe.

Brasil Econômico, 20/11/2009

Para profissionais de marketing, apenas


Tese de doutorado amanhã: 14 hs
Recomendo para profissionais de marketing. Estaremos nas fronterias da gestão. Sobra erudição em várias áreas do marketing. O referencial teórico foi revisto nos melhores journals. Alguns resultados sugerem um aumento da eficácia da comunicação. Convido a todos.

















Esse é o projeto e segue como aperitivo. Imagine com os resultados e com as conclusões e recomendações.
Espero vocês lá na FEA.

sábado, 21 de novembro de 2009

Comércio exteiror pós-crise financeira mundial

Palestra sobre as novas formas de comércio exterior para as empresas brasileiras

Assista a síntese no endereço:
  http://www.youtube.com/watch?v=v-GYZiK2WY8

Duplo Diploma:um ícone do ensino executivo

Université Pierre Mendès-France
e a Fundação Instituto de Administração
realizam evento de diplomação
Alunos do curso de MBA Gestão de Negócios, Comércio e Operações Internacionais receberam diploma do Ministério de Educação Nacional da França, com validade acadêmica e profissional em toda a União Européia, em solenidade que contou com a presença de autoridades da França e do Brasil.
O ProCEB/FIA (Programa de Comércio Exterior Brasileiro, da Fundação Instituto de Administração) e o IAE - Instituto de Administração de Empresas, da Universidade Pierre Mendès-France, de Grenoble, na França, comemoram seu décimo ano de parceria com a diplomação dos alunos do curso de MBA em Gestão de Negócios, Comércio e Operações Internacionais. O diploma válido na União Européia foi concedido em evento no dia 13 de novembro, que contou com a presença de autoridades acadêmicas brasileiras e francesas.
Prof. Dr. Pascal Louvet - Diretor do I’IAE
Prof. Dr. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi – Diretor da FIA
Prof.Dr. Frederic Bertrand – Coordenador do International Master Management
Prof. Dr. Hubert Drouvot - Coordenador do Master Management
Prof. Dr. Fábio Lotti Oliva - Coordenador MBA Gestão de Negócios, Comércio e Operações Internacionais
Mais de 240 alunos que participaram do módulo internacional do MBA foram à França cursar disciplinas complementares e visitar empresas estrangeiras. Oportunidade importante uma vez que os diplomas contam com reconhecimento internacional e possibilidade de atuação no exterior.
Para os professores Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi e Fábio Lotti Oliva, coordenadores do MBA, a experiência internacional é fundamental para a evolução profissional dos alunos. “Em um ambiente corporativo cada vez mais competitivo é essencial uma visão ampla e globalizada de gestão e processos administrativos. A parceria com o IAE potencializa esse cenário e enriquece a qualidade do intercâmbio das informações apresentados no curso”, destaca Grisi.

Retaliar não é vingança

EUA força a retaliação
Retaliar a partir de autorizações obtidas junto a OMC tem cara de vingança. Não é o caso brasileiro no affaire algodão. Contra o Canadá, não retaliamos. Também não fomos retaliados, pelos subsídios financeiros na venda de aviões da Embraer. É sempre antipático junto a comunidade internacional. Para evitar essa atitude, o outro lado tem que ajudar.
O EUA não retiraram os subsídios ao algodão e êles sabem que a área agrícola é muito sensível ao Brasil, tanto que, desde muito tempo, transformamos isso  na questão central das rodadas de negociações internacionais. O EUA não crêem que tenhamos coragem para efetivar medidas retaliatórias. Por isso , continuam quietos, apenas com declarações muito concisas e genérica cá e acolá.
O governo brasileiro ameaça com uma lista de produtos e com a retaliação cruzada, incluindo os pagamentos de royalties, ligados  a propriedade intelectual. A intenção brasileira é pegar a veia da discussão. Royalties é a área mais sensível, para os americanos,  nas discussões multilaterais de comérico. Atingiremos o epicentro: patentes, marcas e copyright.
Tem cara de vingança, mas não é.Na linguagem diplomática, é apenas um recado. Os EUA ainda têm tempo para recuar, evitando os embaraços  dessa situação. Não é do feitio deles. Eles tentarão impor sua vontade. Pode haver colisões e rompimentos futuros. O risco da escalada está presente, mas já é bem hora de mandar esse recado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não tem para ninguém

You Tube na parada das TVs.
Complicou ainda mais para as TVs.
O YouTube, de propriedade do Google, começa a oferecer um novo formato de exibição com uma resolução similar à da televisão de alta definição. O mercado agora vai entrar em pane. Pois isso desloca audiência e reduz preços dos comerciais.
A definição de vídeos no YouTube, atualmente limitada a 720 pixels, passará a ser de 1.080 pixels.


Adianta proteger as mídias convencionais com obrigatoriedade de alta participação de capital nacional? A eficácia dessa proteção "vai rio abaixo". Aliás, não podemos perder os capítulos dessa novela, que vai ser reprisada a partir de agora. Atento a isso está o professor da FIA Ramiro Gonçalez. Alertou-me sobre a reedição dessa discussão.
"Nos momentos em que a definição das pequenas câmeras aumenta, queríamos nos assegurar que o YouTube seja a melhor vitrine dos vídeos realizados pelos internautas", afirmou Billy Biggs, diretor da YouTube.
Que tal fazermos uma discussão sobre isso na FIa, utilizando a Skype? 

Eventos USP Inovação

USP realiza evento sobre Inovação

Para conhecer as palestras, o evento e sua dinâmica visite o endereço:
http://www.inovacao.usp.br/eventos/index.php

Se disser que recomendo, falto a modéstia. Mas, tirante minha participação, recomendo sim.

Esse mundo tá perdido

Brasil é apenas o 75º em ranking
mundial de corrupção

Chego a não acreditar. Existem 74 países ainda mais corruptos que o Brasil. O ranking, com já 53 anos de existência, tornou-se tradicional em todo o mundo. Elaborado pela organização Transparência Internacional, o estudo hierarquiza as nações segundo o número identificado de problemas de corrupção.A escala de 11 pontos, 0, para os países mais corruptos, a 10, para os que menos apresentam problemas de corrupção.
O Brasil aparece na 75ª colocação, com um índice de 3,7. O índice é muito baixo e traduz bem os problemas institucionais que temos apresentado. São problemas de toda a natureza, evolvendo os poderes constituídos e a sociedade civil e suas organizações. O sigilo bancário foi identificado como uma das principais cuasas da corrupção no país.A Nova Zelândia lidera a lista de 180 países avaliados como o menos corrupto, com um índice de 9,4, seguida da Dinamarca e Cingapura. Afeganistão e Somália mantém a liderança os mais corruptos, nos 179º e 180º. lugares. A Venezuela está no posto 162 e é o caso mais dramático da América Latina. Regimes ditatoriais e fechados,tem nos ensinado a história, inevitavelmente acabam em desastres morais. Chile e Uruguai (ex-paraíso fiscal), empatados no posto 25, são tidos como os menos corruptos entre nós.
No Brasil, essa talvez se torne, no curto prazo, a nossa maior limitação ao crescimento. Conhecemos as necessidades de avançarmos com as reformas política, tributária, administrativa, do funcionalismo, da previdência, do judiciário. São elas que poderiam provocar uma rápida recuperação institucional. Conhecemos também as dificuldades em fazê-las avançar. Na minha avaliação, tudo deveria começar pela reforma política. Portanto, não vai ser fácil. É preciso que na próxima eleição haja uma resposta forte das urnas sobre essa questão.

Lançamento próximo

Hélvio lança seu primeiro livro
Depois de uma longa carreira no Banco do Brasil, culminando com o gerenciamento da sala Mercosul, Hélvio lança  um livro precioso que resume seu entendimento sobre o comércio exterior.
Recomendo pela atualidade do texto e pela abordagem original




Portal da Revista Executivos Financeiros

Mantega anuncia taxa de 1,5% em ADRs emitidas no exterior
O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou nesta quarta-feira (18) a taxação de 1,5% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em emissões ADRs (American Depositary Receipts) no exterior, medida que passará a vigorar nesta quinta-feira (19). O fato terá como conseqüência provável um grande desconforto no mercado financeiro, a exemplo do que ocorreu quando Mantega anunciou IOF de 2% sobre investimentos estrangeiros no Brasil.
Para Celso Grisi, diretor-presidente do instituto de pesquisa Fractal e professor titular da FEA-USP, “poderemos a partir do anúncio esperar que o mercado abra em baixa, ou andando de lado”, acredita o especialista, mencionando se não um cenário negativo, oscilante para a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). “A acomodação disso vai levar alguns dias”, acrescenta.
Grisi caracteriza a medida como “decepcionante”. “Isso mostra o governo agindo de uma maneira arrecadatória. Nós podíamos denominar esses títulos em real”, ele ainda afirma.
Para o especialista, a medida do governo, vista sob a ótica de um prazo mais prolongado, não tende a ser positiva. Para exemplificar a afirmação, ele lembra do gradual retorno do crescimento econômico em países abalados pela crise, como é o caso da China, Alemanha, França, dentre outros. Com isto, haverá novamente um aumento global pela demanda de petróleo, o que deslocará a moeda americana no Brasil para outras localidades. “Isso já vai reduzir o volume de dólares no Brasil”, indica Grisi.
Outra característica da medida, para o especialista, é de que ela “quebra algumas regras de um país quanto à sua liberdade econômica”.
Por Elena Oliveira

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Venezuela em recessão

PIB da Venezuela cai 4,5%


O PIB venezuelano contraiu-se em 4,5% no terceiro trimestre de 2009. É o segundo trimestre consecutivo de queda. Tecnicamente, em recessão. No  trimestre anterior a queda do PIB havia sido de 2,5%.
O retrocersso deve-se aos preços do petróleo que estão ainda muito baixos e à crise fianceira mundial.
A Venezuela, com sua economia muito instável e dependente de um único commodity , deve trazer ao Mercosul, além de sua problemática política, o agravamento do quadro social da região, introduzindo nas relações comerciais, entre seus membros, as flutuações econômicas desse produto. Vamos esperar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Petróleo: estoque baixo pressiona preços

Petróleo, outra vez

Petróleo em alta nessa quarta-feira no mercado internacional. Inverno chegando e economia mundial em recuperação provocam a queda dos estoques da commodity e de gasolina nos Estados Unidos. O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em dezembro, subiu 0,5%, cotado a US$ 79,57 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX). Já o barril do tipo Brent, com vencimento em janeiro, avançou 0,6%, negociado a US$ 79,43 no ICE Exchange de Londres.
Volto a repetir que o Departamento de Energia dos EUA identificou queda nos estoques de petróleo de 900 mil barris na semana de 7 a 13 de novembro, em relação à semana anterior, para 336,8 milhões de barris. Os estoques de gasolina apresentaram retração de 1,7 milhão de barris em relação a semana anterior, para 209,1 milhões. As refinarias norte-americanas operaram com 79,4% da capacidade.
Vou insistir: petróleo em alta enxuga a liquidez do dólar no mercado internacional. Isso pressiona as cotações da moeda americana. Dólar valorizado favorece as exportações brasileiras, mas importa inflação. Nada que não possa ser administrado.


Sem surpresas

Coincidência: juros caem,inadimplência também. Inflação dorme.

Pesquisa levada a cabo pelo PROCON mostra que a taxa média dos juros, no início de novembro, para os empréstimos pessoais, foi de 5,17% ao mês. Em igual período do mês de outubro, essa taxa era de 5,21%, ou seja, maior em 0,04 ponto percentual. Essa variação deu-se pela redução da taxa praticada pelo Banco Real, de 6,00% para 5,63%. O levantamento incluiu os 8 maiores bancos em operação no Brasil.

Por outro lado, o indicador da Serasa Experian registra uma redução na inadimplência do consumidor em 0,5% em outubro, em relação ao ano anterior. Entretanto, considerado o mês de setembro, o indicador ainda apresenta um crescimento de 0,4%.

As variações são todas muito pequenas e estatisticamente não são significativas. Portanto, tudo permanece estável. Mas com a chegada das festas de final de ano e a injeção de quase R$ 85,0 bilhões na economia (2,8% do PIB), prevista pelo Dieese, essa estabilidade pode sofrer pressões. Imagina-se que os juros possam ter pequeno aumento, que a inadimplência acompanhe os juros e que a inflação caminhe na mesma direção e com a mesma intensidade. Coincidência? Certamente não.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nova enquete no ar

Vamos votar
Peço a vocês que votem na nova enquete sobre a valorização do dólar provocada pela alta do petróleo.
Grato a todos.
Celso

Resultado da Enquete

Bio Combustível perdeu prioridade
Com um número baixo de respondente, apenas 13, nossa enquete foi encerrada no dia de hoje.
Resultado: quase 60% acha que o Bio Combustível perdeu a prioridade com o aparecimento do pre sal.
Esse descuido pode custar caro ao país e comprometer, no futuro, a construção da matriz  energética necessária ao crescimento sustentável . Mas há de se entender a dimensão econômica do pre sal e a importância na agenda política atual.

Começou. Dólar muda trajetória e inicia sua alta em todo mundo

Dólar sobe e petróleo cai. É a realização da profecia de ontem?
A percepção generalizada da superação da crise mundial e as recuperações das economias Asiática (principalmente Japão e China), União Européia (sobretudo Alemanha e França) e, agora, dos Estados Unidos pressionam a demanda de petróleo.Portanto, ampliam a demanda pelo dólar americano. Há dois dias já vinhamos prevendo essa alta e antecipando suas consequências.
A declaração de ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dando conta de novos esforços para combater a taxa de desemprego e impulsionar a economia, suscitaram novas percepções de risco em relação a ativos de maior rentabilidade e, claro, de maior risco. Isso afeta, de forma negativa, os países emergentes. O Euro vem para baixo., ajudando as exportações européias e acelerando  sua recuperação econômica. No Brasil, o risco é a pressão inflacionária, importada a partir de dólar mais valorizado. Se somada ao excesso de liquidez gerado pelas emissões o bBanco Central podem antecipar uma eventual alta da Selic.
Vamos que vamos, que nada disso é mau. Ao contrário, tudo isso é administrável, sem maiores transtornos econômicos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

E o petróleo subiu

Aconteceu muito antes do que prevíamos

Na 6a feira, fiz um post dizendo de eventual alta do petróleo. Falei do crescimento asiático e europeu. Citei a previsão de uma grande instituição internacional, especializada em petróleo. Olha o que aconteceu hoje.
Os preços do petróleo encerraram a segunda-feira em alta no mercado internacional, refletindo dados macroeconômicos vindos da Ásia, União Européia e Estados Unidos. O otimismo generalizou-se. A recuperação da economia global é tida como certa. Portanto, cresce a demanda por combustível.O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em dezembro, subiu 3,3%, cotado a US$ 78,89 na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Já o barril do tipo Brent, com vencimento em janeiro, avançou 3,2%, negociado a US$ 78,74 no ICE Exchange de Londres.
Os líderes asiáticos prometem manter os programas de estímulo econômico. O Japão, como registramos em outro post, com crescimento além do esperado. O Produto Interno Bruto nipônico avança em ritmo de 4,8% ao ano. Muito acima das expectativas de todos. Esse é ritmo que o Lula promete para 2010. Muitos dizem que ele não conseguirá. Vade retro Satanas!
O varejo, no USA, em expansão em outubro, de 1,4%, em relação ao mês setembro.

Vou retomar o pensamento do post anterior. Todos terão que comprar, em dólares, o petróleo mais caro. O excesso de dólar tende a diminuir. O valor da moeda americana tende a valorizar-se. No mundo, dependente de petróleo, a inflação virá pelas mãos dos custos. As importações voltam a aportar inflação no país. Os empréstimos se encarecem. O risco dos emergentes sobe. O IED tende a cair.
Vade retro Satanas, pô! Ainda é só segunda-feira.

BLEFE, MÍDIA E MURDOCH

Interessante momento que passamos.
Há uma briga silenciosa entre a mídia "on line" e a "off line". Houve um tentativa de uma grande mídia "off line" em proibir o twitter. Há exatos 3 anos um grande jornal havia feito uma campanha aberta contra os blogs. Os 2 voltaram atrás.

Mais recentemente o CEO Rupert Murdoch da News Corp havia dito que iria "abandonar o google". Voltou atrás...
( vejam link: Murdoch volta atrás e deixa informação na web -> http://adage.com/digital/article?article_id=140537)

Perfeitamente compreensível o motivo: o mundo "on line" rouba audiência e receitas do mundo "off line".
Qualquer um fica apreensivo quando diminui sua fama e (muito pior) suas receitas... É natural tentar conter a onda nova. O erro foi não perceber que quando uma tendência é definida pelo comportamento humano é difícil controlar (fiz um comentário no meu twitter @ramirogoncalez ).
O Prof. Grisi que estuda comportamento humano há muito tempo (e é grande especialista no assunto) percebeu rápido: entre um programa de negócios em TV paga e um Blog, qual a mídia mais eficaz?

Vejam quantos POSTs são gerados aqui por leitores que mandam contribuições (Roberto Alonso, Paulo Mingrone ).
Os leitores são co-autores e protagonistas do BLOG.Esta é a revolução.
Para deixar o assunto mais ameno, vejam um uso singelo de revista, jornal, internet e quadrinhos numa campanha de educação social.
É possível a convivência dos meios -> http://webmanario.wordpress.com/2009/11/14/reportagem-em-quadrinhos-tambem-e-opcao-multimidia/

O caminho é buscar na convivência entre as mídias a solução de negócios.
PROF RAMIRO GONÇALEZ