Dólar e Inflação
O dólar fraco está armando uma nova armadilha. A emissão monetária no mês de setembro sofreu forte pressão expansionista, imposta pela necessidade de compras de divisas pelo Banco Central. Para evitar uma valorização ainda mais forte da moeda nacional, o Bacen gastou, no mercado de câmbio, R$6,4 bilhões.O M1 aumentou em setembro 2,1% e o M2 1,1%. O M3 registrou alta de 2,1%.
As operações de crédito continuaram a crescer em agosto e setembro, quer nas com recursos livres, quer nas operações com recursos direcionados. Intensificaram-se os empréstimos referenciados em recursos domésticos para as pessoas físicas. Para as empresas, o crescimeneto maior refere-se a demanda por capital de giro.
Nessa toada, a liquidez torna-se excessiva. As ameaças de inflação para o meio do ano podem se concretizar.O dispêncio do governo tem crescido além do desejável.
O governo Lula começa a dar sinais de rompimento com os tratamentos mais austeros da economia brasileira, quebrando uma tradição recém construída, nos últimos quase dezesseis anos.
Alerta geral. Sobretudo com o influxo de capitais que deve começar um retrocesso, em função dos riscos embutidos nessas perspectivas. Ainda há tempo. Vamos torcer.
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