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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cenário começa configurar-se como definitivo


Cenário configura-se de forma suficiente para
a tomada de decisão empresarial

Saem novos índices e indicadores. As tendências parecem se conolidar.
O dólar voltou a ganhar +0.41% em relação Real, cotado a R$ 1,7350. A divulgação da ata do Fomc trouxe expectativas positivas, dando conta de que a recuperação econômica continuará nos próximos meses. Na Europa, os indicadores locais apresentaram sinais positivos, como o índice de sentimento empresarial da Alemanha e o consumo pessoal da França.
No Brasil, o Banco Central anunciou déficit de US$ 2,91 bilhões na Conta Corrente, em outubro, e Investimento Estrangeiro direto de US$ 1,5 bilhões nesse mês
Nos Estados Unidos, o PIB, anualizado, teve alta de 2,8% e  Consumo Pessoal teve alta de 2,9%, tudo com base no terceiro trimestre. O Índice de Preços de afastaram os temores inflacionários no curto. Enquanto isso, o índice de Confiança do Consumidor (novembro) teve expressiva alta, alcançando 49,5 pontos.
O cenário de recuperação se consolida, ainda que em velocidade inferior àquela que os mercados financeiros desejariam. Para a economia real a consolidação dá margens à retomada gradual dos níveis de poupança anteriores à crise e ao aumento da taxa bruta de formação de capital fixo das economias desenvolvidas. Para o longo prazo, as incertezas sobre a sustentabilidade dessa recuperação podem começar a se dessipar já no primeiro trimestre de 2010.
A agenda de eventos econômicos para hoje prevê: o indicador inflacionário IPC-Fipe (3ª semana de novembro), da Sondagem do Consumidor (novembro), a pesquisa de Emprego e Desemprego do SEADE (outubro), o Resultado Primário do Governo Central (outubro) e a nota sobre Política Monetária e Operação de Crédito (outubro). Na nota do Banco Central, será importante acompanhar o crescimento dos agregados monetários (M1, M2, M3, M4).
Nos USA epera-se por indicadores referentes a Rendimento e Gastos Pessoais (outubro), as Encomendas de Bens Duráveis (outubro), o índice inflacionário PCE (outubro), os Pedidos semanais de Auxílio-Desemprego, o índice de Confiança do Consumidor (novembro) medido pela Universidade de Michigan e, por fim, o índice de Vendas de Casas Novas.
Minha expectativa é a de que os dados americanos, ainda que menos vigorosos que os brasileiros, devem ter uma direção positiva e amparar a crença da de uma nova consolidação do quadro econômico mundial. Ver para crer!

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